É um teto extremamente bonito, absolutamente extraordinário, não existia nenhum no mosteiro, e que no final das obras vai ficar à vista do público, afirmou Jorge Pereira de Sampaio, diretor do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
O fresco foi descoberto durante as obras de conservação e restauro em curso na Sala das Conclusões, uma das “principais salas de reunião dos monges e que chegou a ser também a Sala dos Reis”, disse o responsável.
O espaço foi mais recentemente usado durante vários anos como repartição de finanças e a pintura encontrava-se coberta por uma camada de cal. A autoria da pintura é atribuída a um pintor do final do século XVII.
A obra de restauro, ainda em curso, irá permitir a reintegração de alguns azulejos em falta naquela sala, que abrirá ao público ao público, embora se equacione, também, a sua musealização, como sala de conferências, ou ainda como loja do próprio edifício.
A descoberta foi anunciada no âmbito de uma deslocação do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, que visitou as obras de restauro em curso por várias alas do mosteiro num investimento que ronda os 800 mil euros.
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