Rosa Domingues, da comissão de utentes, acredita que “o atendimento passará a ser melhor” do que nos últimos tempos porque “o hospital de Alcobaça tem estado votado ao abandono”.
“As pessoas têm trabalhado quase sem chefias, e o Hospital tem funcionado graças à boa vontade e dedicação dos funcionários”, disse.
De acordo com Rosa Domingues, além da quase ausência de chefias, tem faltado material diverso para uma resposta adequada às solicitações de quem ali recorre à procura de cuidados de saúde.
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) tem sido acusado de retirar equipamentos do hospital de Alcobaça pela comissão de utentes desta unidade, apesar da administração do CHO ter negado sempre tais acusações.
O ar condicionado, fotocopiadoras, móveis e mais recentemente um desfibrilhador terão sido levados pelo CHO de Caldas da Rainha.
“Trata-se de um equipamento bastante caro”, cuja ausência “pode prejudicar a população”, refere a Comissão.
O Conselho de Administração (CA) do CHO explicou à agência Lusa que a necessidade de otimização “dos recursos existentes no antigo Centro Hospitalar do Oeste Norte (CHON) fez com que alguns equipamentos fossem transferidos entre as unidades hospitalares que o constituíam – Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche”.
“Vários equipamentos que, não estando a ser utilizados na Unidade de Alcobaça, foram transferidos para as outras unidades do CHON”, tal como “alguns equipamentos das Unidades de Caldas da Rainha e Peniche foram alocados na Unidade de Alcobaça, como acontece no processo de gestão de qualquer centro hospitalar”, referiu o conselho de administração à Lusa.
Rosa Domingues, representante da comissão de utentes do hospital de Alcobaça, está preocupada com a retirada de equipamento, e com a integração do hospital de Alcobaça no Centro Hospitalar Leiria-Pombal nestas condições, de ausência de diverso equipamento ou de falta de manutenção ou reparação dos equipamentos deteriorados.
“O hospital de Leiria está atento e preocupado para que nada falte. A partir de Outubro esperamos que entre tudo dentro da normalidade”, disse Rosa Domingues.
0 Comentários