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Requalificação de 4,5 milhões na Escola de S. Martinho do Porto

Paulo Alexandre

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Os novos espaços da Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto foram inaugurados no passado dia 14, na presença de vários convidados, entre os quais o Secretário de Estado da Administração Local, António Amaro.

As obras de requalificação da Escola, no valor de 4,5 milhões de euros, constituem «um dos maiores investimentos públicos em São Martinho do Porto», informou Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, que classificou a empreitada como «estruturante», pois

servirá a população estudantil, e a própria comunidade.

A construção de um novo edifício, onde estão instalados o auditório, com capacidade para 112 lugares, e a biblioteca, ambas destinadas a servir a escola e a comunidade; salas de aula e laboratórios de biologia e química foram alguns dos investimentos feitos nesta empreitada de requalificação, inaugurados na semana passada, que contemplou, ainda, a reformulação do acesso à escola e a renovação da rede de esgotos e água, assim como a construção de acessos e instalações sanitárias para deficientes e pessoas com mobilidade reduzida.

A zona desportiva do recinto escolar, desde sempre alvo de críticas devido a deficiências, foi renovada, tendo esta área ficado contemplada com um recinto coberto e outro descoberto.

“A obra fez-se com o esforço das várias entidades”, disse a diretora da escola, Luísa Sardo, explicando, de seguida, que “com a parceria de estruturas do Ministério e da Câmara Municipal e o empenho da Junta de Freguesia conseguiu-se fazer uma obra que a direção da escola temeu que não chegasse a concretizar-se devido à atual escassez de verbas”.

Sobre a educação, a responsável recordou que “se o desafio do século XX foi trazer todas as crianças até à escola, a aposta do século XXI será proporcionar a essa população estudantil ensino de qualidade, preparando os alunos, em termos académicos, pessoais e sociais para as

exigências do futuro”.

“Repensar o futuro do país sem investir no futuro das escolas não é possível”, vincou.

Já Paulo Inácio disse estar “muito feliz com a obra” e recordou as dificuldades de ordem financeira que “quase inviabilizaram” o investimento.

“Trata-se de um investimento que faz sentido, por ser na edução e no futuro da população”, justificou o autarca, recordando que se trata de “um dos maiores investimentos de sempre no concelho de Alcobaça.

Estamos a falar de 4,5 milhões de euros, um investimento merecido e devido a esta comunidade”.

Por sua vez, Joaquim Clérigo, presidente da Junta de Freguesia, referiu-se à intervenção, iniciada em 2011, que “requalificou todo o equipamento”, dotando-o de uma biblioteca e auditório, que ficarão “ao serviço do ensino e de toda a comunidade”, ao mesmo tempo que eliminou as barreiras arquitectónicas existentes até então.

“A freguesia de S. Martinho do Porto está servida de excelentes condições, assim como os alunos do agrupamento, e as freguesias de Alfeizerão e da Cela (que fazem parte deste agrupamento)”, disse o autarca, acrescentando que o mesmo “será bem aproveitado pelos

docentes e alunos, principais destinatários deste estabelecimento de ensino”.

Já o Secretário de Estado referiu-se à educação, afirmando que “estar na escola é estar no sítio que mais janelas abre no futuro do país, do concelho, da freguesia”.

“Gostava de saudar todos os que não desistiram deste sonho de requalificação da Escola C+S de S. Martinho do Porto”, disse ainda o governante, elogiando a persistência dos vários atores que se envolveram nesta requalificação “se esta escola é, hoje, uma realidade, isso deve-se muito ao empenho e luta travada pelo Presidente da Câmara”.

De seguida, o governante referiu-se aos desafios futuros dos novos investimentos.

“Houve um período em que se dizia que se tinha de investir nas escolas”, salientou, adiantando de seguida que “a educação e a escola são fundamentais. Mas é preciso que todos saibam que cada euro é precioso”, apelando, de seguida, ao envolvimento da comunidade

educativa “para o bom aproveitamento dos recursos públicos existentes”.

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