Honrando o lema Clássicos Portugueses e Universais, que adoptou desde 2002, o Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça comemora, este ano, o bicentenário Verdi/Wagner, e reforça a sua aposta no património musical português, bem como na criação contemporânea, nas áreas da música e da dança, refere a organização, de novo a cargo da Academia de Música de Alcobaça (AMA) e a Câmara Municipal de Alcobaça.
Com a programação mais internacional de sempre, o Festival de Música de Alcobaça volta a afirma-se como “um dos mais relevantes acontecimentos artísticos do país”, apresentando-se com uma programação de elevada qualidade, mesmo em tempos de dificuldades.
“Vamos ter 13 grupos na programação principal”, informou Rui Morais, na sessão de apresentação do Festival, que aconteceu no passado dia 11, destacando, de seguida, a manutenção da qualidade do evento, que já se “impôs” no panorama cultural português.
Por sua vez, Alexandre Delgado, director artístico do festival, afirmou que o Cistermúsica “é o espaço onde se faz música portuguesa e importantes estreias absolutas; onde se ouvem grandes clássicos e raridades de reportório ou compositores pouco conhecidos, que merecem
ser divulgados”.
“É um festival ecléctico. Não nos cingimos a uma época ou a uma única orientação. É como o Mosteiro, uma cidade dentro da cidade”, acrescentou.
Para esta 12ª edição, a organização decidiu “voltar às origens do Festival”, apresentando os clássicos portugueses e os clássicos universais, apostando, ao mesmo tempo, em novos grupos, como os Ensemble Fleder ou a Arcadia Quartet, assim como em nomes já conhecidos do público, como a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Já o presidente da Câmara, Paulo Inácio, destacou a importância do apoio da Direção Geral das Artes a este evento, que “garante para os próximos 4 anos festivais de grande qualidade”.
A edição 2013, com um orçamento de 147 mil euros, leva a sua programação, composta por 26 eventos (16 concertos, 4 bailados e um conjunto de 6 atividades dedicados às crianças e à família) para fora de Alcobaça, até Tarouca e Nazaré, para que “o evento se torne num
autêntico festival cisterciense”, já que ambos os concelhos se ligam a Alcobaça por razões patrimoniais, relacionadas com a Ordem de Cister.
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