Paulo Inácio justificou a medida, que apresentou informalmente aos vereadores na última reunião de Câmara, com a necessidade de travar a “desertificação do Centro Histórico”, criando condições para o funcionamento dos serviços aí instalado.
“É um repto lançado pelos Correios que a Câmara de Alcobaça acha que deve abraçar”, disse o autarca.
A informação da pretensão dos CTT terem lugares de estacionamento junto ao Mosteiro de forma exclusiva e gratuita mereceu dos vereadores da oposição fortes criticas.
“Infelizmente, alguma oposição é contra que se dê um tratamento preferencial de espaço de estacionamento gratuito aos utentes dos CTT, mas nós vamos ter que assumir essa responsabilidade independentemente dessa posição”, garantiu.
Para Paulo Inácio está em causa garantir, com tal medida, “quase 500 atendimentos diários no centro histórico”, na estação de correios aí a funcionar, adiantando que “a Câmara tem o dever de fazer de tudo para que isso ocorra”.
“Estou determinado em dar 5 a 6 espaços gratuitos de estacionamento aos utentes dos CTT”, rematou o autarca.
Para o PS está em causa “a dualidade de critérios e a legalidade da medida”, tendo o vereador Acácio Barbosa questionado o PSD sobre se iria manter os restantes lugares de estacionamento pagos caso avance com a criação dos lugares para os CTT.
A resposta da maioria foi no sentido de que a questão iria à Câmara, já para discussão e votação.
Para a CDU a medida em plano é incorreta. Rogério Raimundo era de acordo que se retomasse a intenção, abandonada no mandato de Gonçalves Sapinho depois da CREPMA – comissão de residentes e empresários da envolvente ao Mosteiro – ter avançado com uma providência cautelar em Tribunal, de criar cerca de 100 lugares de estacionamento, no Rossio, para servir o comércio aqui instalado.
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