“Tenho um projeto, que será apresentado a seu tempo, para a conferência dos rios de Alcobaça e para o Castelo, para que sejam motivos de visitas turísticas. O objetivo é haver continuidade”, disse o autarca.
Sobre o projeto para o Castelo, Paulo Inácio informou que “será através da colocação de pedra (da Ataíja), onde serão gravados os nomes dos noivos e o slogan “Em Alcobaça dê lugar ao Amor” que o passeio será construído”.
“A ideia é que sejam os noivos e turistas a construir e a requalificar a envolvente do Castelo, com calçada, que deixará gravado para toda a vida no Passeio dos Noivos, os nomes, as datas e o momento”.
De acordo com o autarca, “são motivos para que outros espaços da cidade possam ter condições de atratividade”.
A proposta de trabalho do executivo camarário de Alcobaça será apresentada, em breve, à tutela do Castelo.
Castelo de Alcobaça
Situado num outeiro onde os visitantes têm uma vista privilegiada sobre a cidade, o Castelo data, provavelmente, do período visigótico, tendo sido, no século VIII, conquistado pelos mouros; e em 1148 tomado por D. Afonso Henriques aos mouros, que o voltaram a conquistar e destruir. O Castelo seria, mais tarde, reconquistado e reconstruído por El-Rei D. Sancho I. O seu alcaide mais conhecido foi Ben Al-Mansour. É sobre este que se contam algumas das mais belas lendas de Alcobaça.
O edifício sofre grandes estragos com os terramotos de 1563 e 1755.
Sem utilidade como castelo, chegou a ser prisão.
Mais tarde, no século XIX, o município de Alcobaça vende as pedras das muralhas à população para construção de habitações. Outras foram alvo de furtos. (fonte: junta de freguesia de Alcobaça)
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