A Comissão de Análise, depois de ter apreciado a primeira proposta de adesão da Nazaré ao PAEL, convidou a autarquia local a reformular o Plano de Ajustamento Financeiro, e foi este novo documento que foi submetido à apreciação dos deputados.
Na sessão de dezembro, a Assembleia Municipal aprovou a proposta enviada pela Câmara que autoriza a autarquia a contrair um empréstimo de médio e longo prazo, no âmbito do Pael, para pagamento de faturas listadas no Plano de Ajustamento Financeiro, no montante global de 20,9 milhões de euros (20.972.546,79€), e declarou a Câmara em situação de desequilíbrio financeiro estrutural.
Ainda de acordo com a proposta enviada pela Câmara, e aprovada com os votos a favor de 14 deputados da Assembleia Municipal, foi autorizada a contracção de um empréstimo de reequilíbrio financeiro até ao montante de 9,7 milhões para o pagamento de dívidas até 31.12.2011.
A oposição voltou a manifestar preocupação pela saúde financeira da autarquia. O Bloco de Esquerda referiu que “talvez estejamos a hipotecar as próximas décadas”.
Já António dos Santos, da CDU, disse que “20,9 milhões é um péssimo negócio para a Nazaré”, enquanto o PS, através das intervenções dos seus deputados, e depois de ter feito um balanço negativo da governação de Jorge Barroso ao longo de 20 anos, disse estar muito apreensivo com o futuro da Nazaré, tanto pela situação financeira atual como pela que se manterá após a aprovação da candidatura da Câmara ao Programa de Apoio à Economia Local (Pael).
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