A Assembleia Geral do Pataiense, deverá reunir a 7 de dezembro, para se debruçar sobre o assunto, mas se o Clube não conseguir financiamento, Nuno Ricardo deverá colocar o seu lugar à disposição.
O clube, a militar na Divisão de Honra de Leiria, tem as contas penhoradas por Amílcar Alexandre, que reclama, através de três penhoras, uma dívida de cerca de 30 mil euros .
O processo terá começado em 2011, quando Amílcar Alexandre interpôs “duas ações executivas” e “penhorou as receitas vindas da Câmara Municipal”.
O atual presidente da direção, considera “muito estranho” que nenhuma das faturas e despesas reclamadas pelo seu antecessor esteja discriminada nos relatórios de contas do clube, e que “mesmo assim tenha conseguido penhorar as receitas”.
Ao que tudo indica, Amílcar Alexandre terá feito prova dessas transferências para o clube através de cópias de cheques emitidos a favor do Pataiense.
“Quando ele saiu, levantou em dinheiro [para ele] 15 mil euros, para o pagamento de uma dívida de 27 mil euros, que reclamava”, diz Nuno Ricardo, adiantando que “para garantir a totalidade das verbas, penhorou 12 mil euros provenientes das verbas transferidas pela Câmara de Alcobaça e pela Junta de Pataias”.
O dirigente desportivo não compreende como é que o seu antecessor “pôs tanto dinheiro no clube”, uma vez que depois das duas primeiras penhoras, que rondam os 24 mil euros (12 mil em nome do ex-presidente e cerca de 12 mil em nome da sua empresa), surgiu uma terceira, de 4 mil euros, em nome da filha de Amílcar Alexandre.
Os créditos reclamados são referentes ao exercício do ano de 2007, e Nuno Ricardo assegura que nenhuma dessas faturas existe na contabilidade do clube, “nem sequer no relatório de contas que a anterior direção aprovou sobre esse mesmo ano”.
“Perante as penhoras, o Pataiense corre o risco de fechar as portas, já que, sem as verbas que recebe mensalmente da autarquia de Alcobaça e da junta de Freguesia, não consegue manter as camadas jovens e pagar aos professores do desporto escolar”.
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