Segundo Paulo Inácio, para além destes aumentos, por “imposição contratual”, o município também foi “obrigado a proceder a aumentos por imposição legal”, uma vez que a Lei passou a impor que o preço da água fosse apurado mediante o seu custo de extração e distribuição.
Paulo Inácio refere que “o Governo já se prepara que aplicar a verticalização de todo o sistema de água para a região Oeste, o que se traduzirá na uniformização dos preços cobrados pelas autarquias”.
De acordo com o estudo da ERSAR, uma família residente na Batalha paga pela água menos de metade (136 euros) do que um agregado que viva em Peniche (307 euros), concelho que pratica os preços mais elevados do Oeste. Ao nível do saneamento, em Alcobaça paga-se quatro vezes mais do que na Batalha. Já em relação aos resíduos, Pombal e o concelho do distrito de Leiria cobram os valores mais altos. Em contrapartida, nas Caldas da Rainha, os munícipes não pagam o tratamento dos resíduos.
Os dados da ERSAR permitem ainda comparar os tarifários praticados em
2011 e 2007. Durante estes quatro anos, os preços mais do que duplicaram em Alcobaça, Figueiró dos Vinhos e Nazaré, enquanto em Pombal não houve alteração de valores.
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