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António Salvador responde a comunicado do PSD da Nazaré que lhe retira “confiança política”

Marlene Sousa

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O início da reunião de Câmara da Nazaré da passada segunda-feira ficou marcado pela resposta de António Salvador, vereador e primeiro militante eleito pelo partido da maioria camarária (PSD), ao comunicado da Comissão Política de Secção da Nazaré do PSD, onde esta afirma que lhe retirou a “confiança política”. Segundo a secção da Nazaré do PSD, “foi decidida por unanimidade, proceder à retirada de confiança política a António Salvador, pelo que qualquer proposta por este apresentada em sede de reuniões camarárias, apenas vincula o apresentante e nunca o PSD local”.

Apesar do presidente da Câmara, Jorge Barroso, ter interrompido e ter dito que não era assunto para a reunião, o vereador António Salvador entendeu responder ao comunicado porque o conteúdo do mesmo se refere o seu desempenho como vereador.

António Salvador disse que considerava caricato o comunicado e agradeceu que este tenha assumido que há diferença entre estas duas partes, afirmando que não está a representar a secção do PSD da Nazaré e que todas as intervenções e propostas que apresentou e apresentará são da sua inteira responsabilidade, e que continuará a defender os valores e as soluções em que acredita.

Além disso, também afirmou que quando renunciou aos pelouros na reunião de câmara de 17 de setembro, não o fez contra “ninguém”, mas apenas pelas razões e causas então mencionadas.

Referiu igualmente que, face aos estatutos do partido, a comissão política da Nazaré do PSD não tem competência para lhe retirar a “confiança política” e apreciar a sua atividade como militante, uma vez que nem sequer faz parte da secção de militantes da Nazaré.

Daí a ironia da questão, disse, alegando que “se queriam dizer que eu não represento a comissão política da Nazaré têm toda a razão, e agradeço que façam essa distinção pois, desde que fiz a mudança da militância, pertenço à secção do PSD das Caldas da Rainha”.

Também afirmou que nunca apresentou nenhuma proposta como ‘representante do PSD’, mas sim “enquanto vereador eleito pelo PSD, sendo e continuando a ser, até ao final do mandato, o primeiro militante eleito pelo partido” e adiantou que até pertence à comissão política por inerência, mas que não pretende exercer esse direito.

Segundo o vereador, a posição assumida “revela desconhecimento dos estatutos do partido” e mostra que “há objetivos diversos dos que entendo serem o funcionamento regular de um partido politico”.

António Salvador acrescentou ainda que, tendo sido eleito como Presidente dos TSD (Trabalhadores social democratas do distrito de Leiria, em ato eleitoral de militantes dos 16 concelhos do distrito, presidindo a um órgão independente e autónomo do PSD, e sendo membro da Comissão Política Distrital do PSD, entendeu que “tinha a responsabilidade, à época, e também o fiz recentemente, de manter o dever de não me manifestar sobre o comportamento da secção política do PSD da Nazaré para não perturbar o seu funcionamento nem prejudicar o seu percurso”, mas rematou que lamenta que esta não o “tenha feito”.

António Salvador disse que assim, agora, era forçado a revelar que, ao mudar de secção “acabei por ser eu a retirar a confiança política, por não ter ‘confiança política’ em quem estava à frente e pretendia continuar à frente do partido na Nazaré”, deixando esta questão bem clara. Ainda referiu que, quando se retirou da Nazaré para as Caldas da Rainha, foi “para manter a serenidade do partido a nível local.

Lamentou a existência de um comunicado da secção do PSD local com este teor e o facto de ter de responder ao mesmo, pois gostaria de não ter de o fazer, mas “as circunstâncias forçam-me a isso”.

Ainda adiantou que, renunciando aos pelouros e ordenado, também o fez por não ter “confiança política” na gestão do presidente Jorge Barroso, sobretudo em algumas questões de fundo, como disse na altura, por ter visões muito diferentes sobre a gestão do Município.

A vereadora (também PSD) Mafalda Tavares, membro da Comissão Política, quis responder a António Salvador e esclarecer melhor a decisão da Comissão Política, mas foi logo interrompida pelo presidente da Câmara, Jorge Barroso (independente), que disse que não era o local para discutir assuntos ligados à comissão política.

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