”Tratam-se de valores que estão a ser pagos no âmbito de um acordo bancário”, disse Paulo Inácio, adiantando que estes nada têm a ver com as facturas contestadas por Alcobaça, no valor de 4,5 milhões de euros, relacionadas com os caudais inicialmente contratualizados que a actual gestão autárquica considera “excessivos para o município”.
De acordo com o autarca “o plano de pagamentos, agora aprovado, diz respeito à liquidação em 48 prestações, até agosto de 2016, de 1,6 milhões de euros”.
A CDU voltou, entretanto, a criticar o negócio estabelecido com a empresa Águas do Oeste, que classifica “ruinoso” para Alcobaça.
“Se se somarem todas as verbas, Alcobaça deve quase 7 milhões de euros à Águas do Oeste, um montante que prova a ineficácia do contrato assinado entre o anterior executivo camarário e a empresa de fornece a água em alta e em baixa aos municípios do Oeste”, disse Rogério Raimundo.
A estratégia atual de Alcobaça é criar uma parceria entre as autarquias pertencentes à Comunidade Intermunicipal do Oeste e a Águas de Portugal com vista ao estabelecimento de uma tarifa única. Para que tal aconteça, será necessário que a empresa estatal perdoe ou faça diluir pelos restantes municípios a dívida de Alcobaça.
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