Q

Previsão do tempo

8° C
  • Wednesday 11° C
  • Thursday 17° C
  • Friday 15° C
6° C
  • Wednesday 11° C
  • Thursday 18° C
  • Friday 16° C
6° C
  • Wednesday 11° C
  • Thursday 16° C
  • Friday 15° C

IMI a aumentar, direitos a diminuir

DECO

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
Está em curso a reavaliação de mais de 5 milhões de imóveis. Segundo a DINHEIRO & DIREITOS, “esta medida, há muito necessária, permitirá pôr em pé de igualdade todos os proprietários, com a valorização dos imóveis cujo valor fiscal estava desajustado.” Contudo, nalguns casos, o valor patrimonial poderá mais do que duplicar, o que, somado às elevadas taxas de IMI (com um máximo de 0,5% ), aumentará o sufoco financeiro das famílias.

Nalguns imóveis já avaliados pelas novas regras e, por isso, excluídos da reavaliação, o desconhecimento ou a inércia dos contribuintes permite ao Fisco arrecadar mais IMI do que o devido. “Uma vez que os dados dos imóveis estão informatizados, não compreendemos a dificuldade da Administração Fiscal em atualizar de forma automática alguns parâmetros usados no cálculo do imposto, como o coeficiente de vetustez ou o valor do terreno”, denuncia a revista. Resultado: o contribuinte paga imposto como se a casa fosse sempre nova e o metro quadrado ainda valesse o mesmo. E se quiser uma atualização é obrigado a deslocar-se às Finanças.

À exceção deste pedido de atualização, sempre que o contribuinte quer fazer valer os seus direitos, tem de pagar. Por uma segunda avaliação, desembolsa, no mínimo, 204 euros. “A conta varia consoante a ‘complexidade do processo’, que, sendo tão objetivo, não se entende como terá assim tantos graus de complexidade”, realça a DINHEIRO & DIREITOS. Noutras avaliações, pode até ultrapassar os 3 mil euros. No entender da associação, com estes valores, o Fisco pretende desincentivar todo o tipo de reclamações.

Grave ainda é o facto de o resultado de algumas avaliações (como aquelas que podem exceder os 3 mil euros) não se refletir no IMI a pagar. Quando o valor patrimonial tributário está distorcido, ou seja, é superior em 15% ao valor de mercado, o proprietário pode pedir uma reavaliação. “O irónico é que paga para lhe ser dada razão, mas dificilmente tira daí benefício, pois o novo valor patrimonial não é considerado para efeitos de IMI, mas apenas para IRS,

IRC e IMT”, alerta a DINHEIRO & DIREITOS.

Depois de ter enviado as conclusões desta investigação ao Governo e ao Parlamento, a DECO aguarda uma reação célere, que garanta justiça fiscal.

DINHEIRO & DIREITOS n.o 113

Setembro de 2012 – págs. 16 a 20

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Últimas

Artigos Relacionados

Nazaré tem PME de Excelência

As PME do concelho da Nazaré foram distinguidas com o selo PME excelência atribuído em novembro pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI). As empresas galardoadas faturaram 11,955 milhões de euros, ou seja, mais 31,51%, e exportaram 3,6 milhões de...

pme

Canil municipal na Nazaré sem capacidade para mais animais

O canil municipal na Nazaré atingiu o limite da sua capacidade de acolhimento de animais e recebe diariamente apelos para a recolha de ninhadas ou de canídeos encontrados a deambular pelo concelho, com sinais de desorientação. Segundo o grupo de voluntários que...

canil 1