Alcobaça justifica a proposta com o facto de o município também ter dinheiro a receber da entidade fornecedora de água. Em causa estarão cerca de 260 mil euros, e a intenção do presidente do executivo camarário, Paulo Inácio, é descontar, nesse valor, as rendas de utilização do terreno onde está instalada a ETAR de Paredes.
Quando foi constituída a empresa Águas do Oeste, Alcobaça contribuiu com 1,2 milhões de euros para o capital social, tendo ficado combinado o pagamento do valor restante, os 260 mil euros, em tempo posterior. A data definida para o pagamento caducou e por isso ambas as partes sentaram-se à mesa para resolver a questão.A empresa fornecedora de água aceitou a realização de um “encontro de contas”, mas remeteu para uma análise profunda ao “deve e haver” a reação final.
O Município de Alcobaça pede dinheiro pela renda do terreno municipal e por as casas de banho públicas terem sido reduzidas por causa da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), em Paredes de Vitória (Pataias), enquanto a Águas do Oeste pretendem ser ressarcidas pelos investimentos nos espaços de domínio público da zona envolvente à ETAR, assim como pelos arranjos no parque de estacionamento que está situado na parte superior do complexo.
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