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PCP critica cortes na saúde em festa pic-nic de Valado dos Frades

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As concelhias da CDU da Nazaré e de Alcobaça promoveram, no passado dia 10, um pic-nic em Valado dos Frades.
PCP critica cortes na saúde em festa pic-nic de Valado dos Frades

Além do convívio entre militantes e simpatizantes do partido, houve também espaço para os discursos políticos, que incidiram sobre o setor da saúde.

Adelaide Pereira, membro do Comité Central do PCP, afirmou que «o que o atual governo está a planear para a região oeste deve ser combatido pela população, médicos, sindicatos e partidos da oposição, uma vez que irá significar ainda mais cortes na saúde, obrigando os utentes dos 13 concelhos do Oeste a gastarem ainda mais dinheiro em deslocações para terem acesso aos serviços de saúde».

Referindo-se ao estudo encomendado pelo Ministro da Saúde, Adelaide Pereira criticou a possibilidade do Centro de Saúde de Peniche passar para o Hospital local, unidade que irá perder o serviço de urgências básicas bem como o estatuto de hospital.

A supressão de serviços em Alcobaça, Caldas da Rainha e Torres Vedras mereceram igualmente críticas da dirigente comunista, que sublinhou a possibilidade do Hospital Termal de Caldas da Rainha passar para as mãos de privados, «porque o Estado não tem dois milhões de euros para recuperar as respetivas instalações».

As taxas moderadoras também foram alvo das críticas comunistas. «Os portugueses têm direito a um serviço nacional de saúde de qualidade e gratuito», disse.

«Tivemos, no Porto, uma grande manifestação contra estas políticas a exigir uma política diferente», frisou.

Sobre a situação financeira do país e a ajuda financeira, a comunista considera que «é necessário renegociar a dívida, não é cruzar os braços. Há uma dívida e nós temos de renegociar o montante da dívida, os prazos da dívida e a forma de pagamento».

«Nós defendemos um governo patriótico e de esquerda que nacionaliza banca, que apoia produção nacional e defende o aparelho produtivo, que reponha os direitos e os rendimentos roubados aos trabalhadores, que garanta os rendimentos e as condições de funcionamento do comércio tradicional, que valorize os salários e as pensões e que suspenda imediatamente o processo de privatizações», disse.

Referindo-se às conquistas de Abril, Adelaide Pereira vincou que “o país do 25 de abril era para todos terem direito à educação, à saúde, à cultura, e não para estarem todos os meses confrontados com o medo de o dinheiro não chegar para pagar a renda da casa».

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