O sindicalista Jorge Cascão já se deslocou à fábrica, mas nem os mais de cem operários nem a administração mostraram disponibilidade para falar, o que levanta dificuldades ao acompanhamento do caso. Alguns trabalhadores referiram ao sindicato que a entidade patronal prometeu regularizar a situação logo que possível, e que o encerramento da empresa não está em vista, porque a cerâmica tem viabilidade. Jorge Cascão aguarda que a empresa cumpra a promessa de regularização dos salários. O atraso no pagamento dos salários levaram, aliás, desde o início do ano cerca de 30 trabalhadores a rescindirem contrato com a cerâmica Faria & Bento, em Aljubarrota, e com a ICAP (Internacional Cerâmica Artística Portuguesa), na Cumeira. Os últimos quatro trabalhadores a suspenderem os vínculos laborais à empresa já receberam o remanescente do mês de Dezembro e o de janeiro, ao contrário dos que se mantêm nos postos de trabalho, o que tem causado alguma tensão. Os atrasos com os trabalhadores foram justificados pela empresa com a falta de encomendas. A administração garante, contudo, que pretende continuar a laboração e que não está nos seus horizontes o fecho das unidades de produção, que no seu conjunto empregam mais de cem pessoas. Paulo Alexandre
Sindicato da Cerâmica quer intervir pelos trabalhadores da Faria e Bento
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