Segundo os parlamentares, a referida restrição encontra justificação, além dos compromissos assumidos pelo Estado, também no interesse público da actividade bem como a segurança da navegação e da prospecção a desenvolver, tendo-se prolongado por um período superior a 30 dias, desde o dia 16 de Julho. “Todavia, os trabalhos de prospecção de petróleo registam prejuízos à actividade da pesca que importa acautelar de forma satisfatória e eficaz”, sublinham os deputados. Os 400 a 500 pescadores que ficaram parados por causa das prospecções de petróleo devem receber compensações financeiras da empresa Mohave Oil and Gas Corporation, responsável pelas operações. Esta é a expectativa do Ministério do Mar, dirigido por Assunção Cristas, que aconselhou os pescadores a enviarem os pedidos de compensação directamente para “a secretaria de Estado da Energia que tutela a Direcção-Geral da Energia e Geologia, responsável pelo licenciamento da Mohave Oil”. Isto apesar da compensação pelas consequências das interdições de pesca não ter sido acautelada. A Mohave Oil and Gas Corporation, de capitais canadianos, opera em Portugal há 18 anos.
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