Clara BernardinoSegundo o Comunicado, os prejuízos prendem-se com as limitações à pesca, que funcionam como um proibição, e no desaparecimento de artes de pesca, em particular das redes. “Urge repor alguma justiça, o processo final foi mal conduzido; a informação dos trabalhos foi feita muito em cima da situação e no mês de Julho esteve muito mau tempo, o que não permitiu acautelar as artes estando em causa uma área tão vasta, e não havendo um aviso prévio sobre o lugar específico da prospecção”, adiantou João Delgado durante a intervenção do público, na última reunião de Câmara. A leitura do Comunicado teve como objectivo dar a conhecer a situação e pedir à Câmara Municipal da Nazaré que se juntasse à luta, a fim de salvaguardar os direitos dos pescadores que não tiveram tempo de recolher as redes antes do início dos trabalhos.A Câmara, que já se tinha manifestado preocupada face às notícias de perdas de rendimento dos pescadores da pesca local e costeira, esteve esta quarta-feira reunida com representantes da comunidade piscatória local para fazer uma avaliação da situação e procurar soluções, tendo decidido pedir uma reunião com as entidades que tutelam as pescas.As restrições à pesca constam de uma portaria do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território publicada a 15 de Julho em Diário da República e que vigora por 60 dias.