Trinta bombeiros das corporações das Caldas da Rainha, Óbidos e São Martinho do Porto, apoiados por dez viaturas, combateram as chamas. No local estiveram ainda o coordenador distrital de operações de socorro, o comandante da Protecção Civil local, o comandante da Capitania do Porto de Peniche e agentes da Polícia Marítima. O presidente da Câmara das Caldas também se deslocou para se inteirar da situação.Questionado sobre a imposição de construção dos bares em madeira, José António comentou que “é discutível”, admitindo que “assim arde mais rapidamente do que o zinco”. Contudo, salvaguardou, “se os bares têm licença de habitabilidade, passado após parecer da Autoridade Nacional para a Protecção Civil, é porque tinham condições de segurança”.Donos e empregados“Funcionários não temos. Era o meu sustento e também do meu filho e nora e de uma irmã que tinha ficado desempregada. É mais uma família para a miséria”, declarou Germana Pires, do “Mar Azul”.“Investimos mais de cem mil euros. Não houve comparticipações e ainda impuseram-nos um projecto, que tínhamos de seguir à risca. Obrigaram-nos a fazer tudo pegado e em madeira. Chamámos sempre a atenção de que não podia ficar encostado porque há produtos inflamáveis. Há uns anos a chaminé aqueceu e houve um pequeno incêndio. Mas ninguém nos ligou”, contou Germana Pires, proprietária do “Mar Azul”.A Administração Regional Hidrográfica do Tejo, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha e a Junta de Freguesia da Foz do Arelho tinham previsto um projecto de requalificação que incluía aquela zona, cujo início agora se pretende acelerar, para “realizar algumas melhorias nas condições de funcionamento dos bares reconstruídos”, anunciou Fernando Horta, autarca da Foz.
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