Pedro Tavares:”Mosteiro encontra-se numazona ciclicamente vítima de inundações”

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Paulo Alexandre O Dia Internacional dos Sítios e Monumentos foi assinalado pelo Mosteiro com uma palestra sobre o sistema hidráulico cisterciense.À palestra seguiu-se uma visita guiada por Pedro Tavares, que falou da forte ligação da Ordem de Cister à água, tal como os seus Mosteiros.«Os monges utilizavam os rios Baça e Alcoa e as levadinhas […]

Paulo Alexandre O Dia Internacional dos Sítios e Monumentos foi assinalado pelo Mosteiro com uma palestra sobre o sistema hidráulico cisterciense.À palestra seguiu-se uma visita guiada por Pedro Tavares, que falou da forte ligação da Ordem de Cister à água, tal como os seus Mosteiros.«Os monges utilizavam os rios Baça e Alcoa e as levadinhas para levar água potável ao Mosteiro», disse Pedro Tavares, acrescentando que «na idade média não havia castelo que estivesse tão bem dotado, em termos de salubridade, como o Mosteiro de Alcobaça».

«A importância que os monges davam à água explica também a razão pela qual o Mosteiro de Santa Maria nasceu entre dois rios e em leito de cheia», frisou.

Segundo Pedro Tavares, o facto do Mosteiro se encontrar numa zona ciclicamente vítima de inundações devido à subida do leito dos rios de Alcobaça, torna a cidade num caso quase ímpar no mundo.Há poucas cidades que estão localizadas em condições semelhantes, havendo apenas semelhança com a cidade italiana de Florença, que de tempos a tempos é inundada pelas margens do rio Arno.Pedro Tavares alertou para a necessidade de se preservarem as linhas de água que circundam a cidade, uma vez que quaisquer alterações poderão causar estragos consideráveis nos edifícios implantados no centro histórico.

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