Acordo entra CMA e Segurança Social Paulo Alexandre Paulo Inácio diz-se “estupefacto” com o voto contra do PS e da CDU sobre o acordo entre a Câmara Municipal de Alcobaça e a Segurança Social. O assunto foi discutido em reunião do executivo camarário e as questões levantadas pela oposição levam o presidente a referir ter-se tratado de um caso de “partidarite aguda”. O autarca afirma-se “estupefacto com esta situação” porque, “ao fim de muito tempo a batalhar em prol da defesa do concelho”, conseguiu um “protocolo extraordinário” com a Segurança Social, onde todas as partes ficam a ganhar.
“O acordo vai permitir aos alcobacenses utilizarem novas e melhores instalações da Segurança social, para além de libertar a Casa do Povo, que no futuro servirá de sede para a Junta de Freguesia de Alcobaça”, disse.O presidente do executivo classifica de “inaceitável” e “inacreditável”, a postura assumida pelos vereadores eleitos pelo Partido Socialista (PS) e pela Coligação Unitária Democrática (CDU), adiantando que essa posição só pode ser entendida como um caso de “partidarite aguda”.O PS, através de Acácio Barbosa, levantou “uma série de questões processuais” para justificar a sua opção de voto.Da parte da CDU, o vereador Rogério Raimundo argumentou que teria de consultar os seus colegas de partido antes de se pronunciar na reunião de Câmara.
Rogério Raimundo contestou o facto de o assunto estar classificado de urgente mas de não lhe ter sido dado acesso antecipadamente à informação. O vereador da CDU propôs que o assunto fosse adiado por uma semana, de forma a poder consultar os seus “colegas de partido” e estudar o caso, mas a intransigência da maioria PSD fê-lo votar
contra. “Do ponto de vista pessoal, nada tinha contra o protocolo”, esclareceu o eleito para CDU.
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