O Hospital das Caldas não é uma excepção neste ‘negócio’, onde os médicos em regime de prestação de serviços ganham entre os 60 a 120 euros por hora, quando um colega do quadro apenas ganha cerca de 20 euros por hora. Esta discrepância de valores está a provocar um enorme desconforto na classe, já que os médicos do quadro têm de dar assistência a esses contratados, porque muitos deles desconhecem como funcionam e quais os procedimentos de gestão dos Hospitais que os contratam. Com issqa mais esEste caso é mais gritante numa altura de cortes orçamentais e considera-se difícil de contornar, já que a prática está implementada, há falta de médicos e os hospitais não têm outra possibilidade que não esta.gdau t ssagem a à hora.“Essa é uma questão que tem de ser posta ao Ministério da Saúde, nós limitamo-nos a respeitar a Lei. Não tenho conhecimento de mau estar entre médicos. Nunca pagamos o valor máximo de 120 euros. A questão é o que se pretende dar como prestação de cuidados de saúde à população. É ter médicos que consigam dar resposta às necessidades da população, mesmo que possam custar mais do que aquilo que é razoável pagar ou pretende-se não os ter. Contratá-los ou não em vez de pagar à hora é uma questão que claramente a tutela deve resolver, porque não é exclusiva do CHON. É um problema nacional e está a ser equacionado. Nós temos de cumprir com aquilo que a Lei diz. Temos de garantir que a resposta à população é dada”, disse.esmo serviço ganhando o dobro, eu sou contra essa ideia. É isso que está a acontecer neste momento. O Ministério não pôde evitar que as pessoas que têm direito à aposentação o fizessem e depois ao irem buscá-los fica mais caro”, referiu.O recém-empossado presidente da Ordem dos Médicos do Oeste, Pedro Coito, vê com “muita apreensão a degradação das condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde, com a remuneração tipo a dias de profissionais competentes e dedicados, obrigados a fazerem muitas horas extras para garantir o funcionamento dos serviços de saúde dos portugueses”.Para o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Carvalho e Silva, a culpa para esta situação de discrepância de tratamentos e pagamentos foi do anterior Ministro da Saúde, não apresentando para já qualquer proposta que a possa alterar. an ttnovidade na mão de obra de empresas. Isso veio encarecer a prestação de serviços no Serviço Nacional de Saúde, veio desorganizar a estrutura de muitos serviços e urgências, e veio introduzir um factor de comércio na prestação de cuidados médicos que é indesejável”, disse.”.
Médicos deixam hospitais públicosmas voltam para prestar serviços mais caros
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