Banda portuguesa é uma das mais cotadas formações no género da “world music” David Mariano O Cine-Teatro de Alcobaça acolhe no próximo dia 12 de Novembro, sexta-feira, pelas 21h 30, um espectáculo dos Terrakota, provavelmente a banda portuguesa mais bem cotada no capítulo da “world music” e que aproveita a sua passagem pela cidade para apresentar o seu último álbum de originais: “World Massala”, quarto disco na carreira deste projecto verdadeiramente multiculturalista – na formação contam-se músicos de várias nacionalidades, tais como africanos, franceses e italianos, além naturalmente de portugueses.
Tendo como ponto de partida a música orgânica da África Negra, misturada com as sonoridades frescas das Caraíbas, das Índias e do Ocidente, os Terrakota fazem da variedade de ritmos que incorporam a palavra-chave da sua música, transpondo a energia dos seus sete elementos: Romì, Junior, Alex, Francesco, David, Humberto e Nataniel, de uma forma quase única em concertos com uma extrema dimensão física (ao vivo são certamente uma das bandas portuguesas mais dinâmicas e por essa razão com maior número de seguidores e fãs de culto). Não por acaso, é essa fusão de influências reggae, sons do sahel, música mandinga, wassolou, chimurenga sound, música árabe, ritmos afro-cubanos ou soukous, que acaba por impor nas suas actuações o uso de uma grande variedade de instrumentos, provenientes dos vários pontos do globo – desde as congas ao djambé ou didjeridoo, além dos habituais baixo, guitarra e bateria. Tem sido graças, talvez a esta capacidade universal de expressão musical, que os Terrakota têm actuado um pouco por todo o mundo, constando no seu currículo uma digressão mundial que os levou a África, à América Latina e à Europa. O último álbum do grupo, “World Massala” nasceu durante o trabalho da banda numa raga Indiana tradicional, momento em que a Ladakh Confluence decidiu convidá-los a tocar na Índia, no tecto do Mundo, os Himalaias, em Agosto de 2009. Aí aproveitaram a oportunidade de gravar com vários músicos indianos, facto que depois, no regresso a Lisboa, os aos temas do seu mais recente trabalho de originais, que contou com a colaboração de vários nomes como o angolano Paulo Flores e os portugueses Cool Hipnoise.
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