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PS dá fraco à prestação de Paulo Inácioà frente da CM Alcobaça

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Paulo Alexandre O Partido Socialista faz um balanço pouco positivo de um ano de trabalho de Paulo Inácio à frente do Município de Alcobaça. «Um ano depois das eleições autárquicas, nada melhorou no concelho de Alcobaça», escreve o vereador Acácio Barbosa. No balanço do primeiro mandato de Paulo Inácio, eleito em Outubro de 2009 pelo […]
PS dá fraco à prestação de Paulo Inácio<br>à frente da CM Alcobaça

Paulo Alexandre O Partido Socialista faz um balanço pouco positivo de um ano de trabalho de Paulo Inácio à frente do Município de Alcobaça. «Um ano depois das eleições autárquicas, nada melhorou no concelho de Alcobaça», escreve o vereador Acácio Barbosa. No balanço do primeiro mandato de Paulo Inácio, eleito em Outubro de 2009 pelo PSD, o socialista Acácio Barbosa considera que pouco mudou por Alcobaça, recordando que, ao nível do investimento, o Município fez, no passado recente, aquisições de terrenos e obras que «não trouxeram retorno» bem como «negócios onerosos como o da Águas do Oeste», que agora «servem de desculpa pelas dificuldades financeiras».

Paulo Inácio não se livra das críticas sobre as compras feitas neste primeiro ano de mandato. «Foram cinco, nos primeiros seis meses de mandato: duas na Nova Alcobaça, uma na Cela, outra para o Parque Verde na cidade e o Museu Raul da Bernarda», lembram os eleitos do PS. O vereador enuncia, de A a Z, todas as falhas da actual governação da Câmara Municipal de Alcobaça, tais como a obra social, anunciada há meses como uma prioridade desta maioria no capítulo das “Políticas sociais inovadoras”, mas que «não existe». O socialista critica, ainda, os gastos com os Boletins Municipais, «uma publicação que se centra nas imagens de cerimónias», a compra da Quinta do Vale da Cela, em Alfeizerão, por 3,5 milhões de euros, negócio que classifica de”desastroso”; os atrasos na conclusão dos Centros Escolares, e as indefinições sobre o financiamento do QREN a todos estes projectos para a educação. As dificuldades de estacionamento na cidade; a inauguração do edifício do Museu Raul da Bernarda cujo espólio artístico continua a ser propriedade privada; a indefinição sobre o futuro hotel no Mosteiro; os avanços e recuos sobre o Hospital de Alcobaça; o contencioso com alguns particulares, nomeadamente com o empresário Salvador Maia; as negociações com o IPL de Leiria sobre a vinda do ensino superior quando o imóvel do Rossio para a Universidade de Coimbra se continua a degradar e o mau estado de algumas estradas que atravessam o concelho, são algumas das outras questões bastante que, apesar de muito faladas, não passam de retrocessos. Sobre a situação financeira da Câmara, Acácio Barbosa acusa a actual maioria de ter adiado mais uma das suas prioridades, o Plano de revitalização financeira, «apesar da contratação, por três anos, e por ¤ 72.000,00, de uma consultadoria financeira».

O Presidente de Câmara declarou, logo no início do mandato, numa Assembleia Municipal, que a ruptura financeira da autarquia poderia estar eminente. O socialista pergunta-se sobre qual será a verdadeira «dimensão da dívida», adiantando que «com os pagamentos a efectuar à empresa Àguas do Oeste e à Cister Equipamentos, EMM, o endividamento do Município parece querer galopar». A propósito de gastos e da falta de avanços na criação de novas oportunidades de criação de riqueza, Acácio Barbosa lembra que a «ALE da Benedita não tem solução à vista e a de Pataias não passa do papel».«Apesar disso, Presidente da Câmara também pretende uma zona industrial em Alfeizerão», acrescenta.

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