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População ameaça fazer cortes na estrada

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EN 242 entre Nazaré e Famalicão Impedir a passagem da Meia Maratona foi uma das ameaças Tânia Rocha Apesar de ainda nem sequer ter passado uma semana depois do corte da EN 242 entre Nazaré e Famalicão, já se ouviram várias queixas da população daquela freguesia, nomeadamente da Quinta Nova, pelas consequências negativas da obra […]
População ameaça fazer cortes na estrada

EN 242 entre Nazaré e Famalicão

Impedir a passagem da Meia Maratona foi uma das ameaças

Tânia Rocha Apesar de ainda nem sequer ter passado uma semana depois do corte da EN 242 entre Nazaré e Famalicão, já se ouviram várias queixas da população daquela freguesia, nomeadamente da Quinta Nova, pelas consequências negativas da obra para os moradores daquele local. Algumas delas foram apresentadas logo na primeira reunião do executivo municipal, depois do corte ao trânsito, que se realizou no dia 28 de Outubro, quinta-feira, sessão antecipada devido ao feriado do dia 1 de Novembro. Na reunião, os moradores da Quinta Nova ameaçaram vir a cortar a Estrada Nacional 242 e até equacionaram não deixar passar os atletas da Meia Maratona Internacional da Nazaré, caso alguns problemas não fossem resolvidos, como por exemplo, o alargamento do entroncamento do Casal Mota e algumas partes da via, que fazem a ligação à Quinta do Amora. No entanto, a população está a fazer um abaixo-assinado, “para reclamar soluções de segurança rodoviária, no que concerne à circulação de ligeiros, pesados e transportes públicos”, e só depois de o entregar nas entidades devidas, vão proceder às acções de protesto.

Durante a intervenção do público na reunião de Câmara, Maria de Lurdes Varela disse “no dia da Meia Maratona só passam por cima do meu cadáver”. Esta cabeleireira da Quinta Nova afirmou já ter sofrido vários prejuízos no seu salão devido à falta de água que a obra proporcionou pelo arrombamento de uma conduta. “Já tive de mandar clientes embora por não ter água. Quem me vai pagar os prejuízos?”, questionou a munícipe à Câmara. Além da falta de água, a empresária salientou os gastos extras que os clientes são obrigados a ter em gasolina, pelo percurso mais longo que têm de fazer, o que, segundo ela, faz também com que muita gente não se desloque tão frequentemente. Maria de Lurdes Varela disse estar a “ser prejudicada todos os dias”. Também Arménio Varela foi contestar à Câmara o alargamento da EN 242 no entroncamento com o Casal Mota, além do alargamento de partes da via entre este e a Quinta do Amora, de forma a permitir a circulação dos veículos nos dois sentidos, solicitação que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Famalicão também já fizeram junto da Estradas de Portugal, comunicada à população poucos dias antes do corte da via. Arménio Varela falou de um movimento popular que “avança com o seu primeiro protesto”, nomeadamente, o corte da estrada, se a situação não for resolvida. Os populares não devem avançar com a concretização da ameaça em impedir a passagem da Meia Maratona pela Quinta Nova, mas depois do abaixo-assinado ser entregue às entidades competentes e caso não haja soluções à vista, vão cortar a estrada à circulação rodoviária. Em resposta a estes munícipes, Mafalda Tavares, que presidiu à reunião, disse que obras deste tipo trazem sempre desconforto à população, mas que no final “são benéficas para todos”. Em relação à falta de água, o presidente dos Serviços Municipalizados da Nazaré (SMN), Afonso Ova, esclareceu que a responsabilidade dos estragos “não é dos SMN”, uma vez que foi a empresa responsável pela obra que “rebentou a conduta por duas vezes”. Disse também que a situação estava a ser reparada e que os Serviços acompanharam o caso com a presença de um técnico no local, “para se salvaguardar que a situação não volta a acontecer”. As explicações não convenceram os munícipes, que continuam descontentes e irredutíveis quanto aos protestos que pretendem executar. O abaixo-assinado já conta com mais de 300 assinaturas. O Região da Nazaré foi falar com outros comerciantes da Quinta Nova e Famalicão. Os da sede de freguesia não estão a sentir grandes mudanças no negócio, “não houve alterações, está tudo normal, porque os nossos clientes são daqui da zona”, disse Maria do Céu. Também José Cristino disse “está tudo no mesmo”, apesar de salientar que “estão contra o corte da estrada”, uma vez que as obras ainda não estão a ser executadas na via. “Por que razão abrem a estrada para a Maratona e não a abrem agora, até às obras começarem? Fecharam aquilo para fazer um estaleiro”, acrescentou. Já os comerciantes da Quinta Nova estão a sentir, na caixa, os prejuízos com a falta de circulação rodoviária naquela zona. “Não há trabalho. Fecharam a estrada, não passa aqui ninguém”, disse Rosalina Januário, proprietária de uma café/restaurante daquela localidade. Em relação à passagem da Meia maratona Internacional da Nazaré, Jorge Barroso disse numa sessão de esclarecimento realizada em Famalicão, que “está salvaguardada”. O corte da EN 242 e os desvios alternativos têm um prazo de duração previsto de seis meses.

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