Paulo Alexandre A Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) aumentou a derrama para as empresas que tenham lucros acima dos 150 mil euros. Paulo Inácio diz tratar-se de uma “discriminação positiva”, lembrando que o seu executivo decidiu baixar, em contrapartida, a derrama para quem tenha declarado lucros inferiores aos 150 mil euros. Estas alterações traduzem-se numa subida de 1,2% para 1,3 pontos percentuais das receitas do imposto para 2011, no caso das empresas que tenham lucros acima de 150 mil euros, e uma descida de 1,2 para 1% , no caso das empresas cujos lucros não superem o valor fronteira definido pela autarquia de Alcobaça.
Paulo Inácio justifica esta “discriminação positiva” com o facto das pequenas e médias empresas não apresentarem lucros anuais superiores a 150 mil euros, ao contrário das grandes empresas, como as superfícies comerciais ou os bancos, que operam no concelho. Esta proposta obteve o voto favorável do vereador da CDU, apesar do vereador Rogério Raimundo considerar que o executivo poderia “ter aplicado a taxa máxima da Derrama (1,5% ) para as empresas que têm lucros superiores aos 150 mil euros”.
Já o PS manifestou opinião contrária. Os vereadores socialistas defenderam que o município cobrasse apenas 1% para todas as empresas, mostrando, deste modo, sinais de incentivo à instalação de mais indústria para o concelho de Alcobaça.
Quanto à variável do IRS a cobrar em 2011, a autarquia decidiu manter os 5% que está este ano a cobrar aos alcobacenses. Sobre este ponto, PS e CDU votaram contra. O PS entende que se deveria descer a cobrança para os 3% , dando assim mais argumentos para o concelho atrair novos habitantes, ao passado que a CDU voltou a manifestar-se contra cobrança deste imposto, quer a nível local, quer a nível nacional.
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