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“Falar à toa”

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António Trindade Vereador “Falar à toa“ é esta a forma que encontro para classificar o discurso daqueles que em nome da maledicência e do ataque pessoal, escrevem na comunicação social local com o singelo objectivo de obterem protagonismo político baseando-se em notícias que, por azar destes, não corresponderam à verdade, violando assim, o princípio das […]

António Trindade Vereador “Falar à toa“ é esta a forma que encontro para classificar o discurso daqueles que em nome da maledicência e do ataque pessoal, escrevem na comunicação social local com o singelo objectivo de obterem protagonismo político baseando-se em notícias que, por azar destes, não corresponderam à verdade, violando assim, o princípio das regras básicas da “boa fé”. Refiro-me, concretamente, a aqueles que criticaram e criticam a acção da autarquia da Nazaré, em relação à necessidade de implementar medidas de protecção e sustentabilidade da sardinha na costa portuguesa.

Para além da legitimidade democrática que assistiu à Câmara Municipal da Nazaré de intervir, naturalmente, na defesa dos pescadores e na sustentabilidade da actividade piscatória é importante referir que esta proposta foi também sustentada em estudos científicos, efectuados pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM), conforme consta da Portaria nº 251/2010 de 04 de Maio, que recomendo leitura, assim como também as preocupações patentes da nossa classe piscatória, ao contrário do que se quis emitir. As propostas e sugestões são sempre bem vindas desde que tenham objectivos claros para melhorarem a vida e o bem-estar da comunidade local e regional. No entanto, tem existido muitas vezes uma evidente manipulação das notícias junto da opinião pública que, em primeira análise, parece ser uma tentativa de diminuir a importância das dinâmicas propostas. Custa-me sim que recentes portarias, emitidas pelo actual governo, que podem colocar em risco algumas espécies que desovam junto à costa não tenham sido, estas sim, censuradas pelos intervenientes. Permitindo, desta forma, que pescadores de S. Pedro de Moel, Vieira de Leiria e Pedrógão possam capturar através da arte da Majoeira, ou seja, com redes de emalhar, desde a costa nazarena até à costa de Pedrógão a menos de um quarto de milha da costa. De referir que já no ano de 2008 os pescadores nazarenos contestavam a cedência de licenças para esta arte da Majoeira que, segundo estes, “é muito mais predadora” que as artes artesanais praticadas na Nazaré. De recordar que enquanto estas artes são permitidas, talvez para beneficiarem alguns, continua a ser proibida a pesca do Corrimão não parecer haver volte face quanto às restrições impostas. Mas também essas críticas devem de ser feitas no sentido positivo apresentando alternativas e soluções para resolver os problemas existentes no país e no seu Concelho, e não servindo de porta voz de outros escrevendo coisas à toa. E, finalmente, lamento que apenas apontem falhas e jamais valorizem propostas apresentadas como a tentativa de criação de estágios profissionais remunerados na área das pescas e outras que a autarquia tem tido em relação a diversos problemas, existentes no Concelho em particular o da saúde. Termino citando o artigo em causa “Já lá vai o tempo em que se podia falar de cor!”

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