Tânia Rocha Foi desta forma que Jorge Barroso, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, classificou a sinalização da Variante à Nazaré, em resposta a algumas intervenções dos munícipes do concelho, na sessão pública de esclarecimento sobre as obras de construção da Variante à Nazaré e IC9, que ocorreu ao final da tarde desta segunda-feira, dia 27, no auditório da Biblioteca Municipal. Além dos erros de sinalização e falta desta em alguns pontos, os munícipes reclamaram também a falta de acessos a algumas habitações, a não existência de passeios, os prejuízos causados nas habitações pela circulação de viaturas pesadas, alertaram para os vários perigos de acidente que estão a identificar e nomearam algumas vias com dificuldade de circulação, entre outras questões.
Inicialmente, estava previsto que representantes da empresa responsável pela obra, Consórcio Litoral Oeste Concessões (LOC), estivessem presentes para esclarecer as questões dos munícipes e explicar a resolução dos vários problemas que estão a ser identificados, mas, nesse mesmo dia, declinaram o convite, segundo divulgou a autarquia. Deste modo, a população saiu pouco esclarecida e sem respostas concretas às várias questões, uma vez que a Câmara Municipal afirmou que “as obras não são da responsabilidade da autarquia”, mas adiantou que a sinalização deve ser modificada e que “algumas questões serão minimizadas”. “Vamos partir do princípio que a toda a sinalização que está é para mudar”, disse o presidente. Em relação aos prejuízos nas habitações particulares, Barroso disse que, apesar de a Câmara ir fazer a vistoria e emitir um relatório, “as pessoas têm de iniciar processo com a LOC e contratar um advogado para resolver o problema”. Os munícipes saíram do auditório insatisfeitos, mas com a garantia que todas as questões serão dadas a conhecer à Estradas de Portugal, empresa que atribuiu a execução da obra à LOC. “Vamos continuar a acompanhar o processo e colocar todas as questões à Estradas de Portugal”, disse o vereador António Salvador.
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