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Obras do Centro de Alto Rendimento de Surfestão paradas

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Tânia Rocha As obras do Car Surf – Centro de Alto Rendimento de Surf, na praia do Norte na Nazaré, foram suspensas pela firma JCE – Sociedade de Construção Civil e Obras Públicas, alegando falta de pagamento por parte da Câmara Municipal da Nazaré. O auto de suspensão de trabalhos foi levado à reunião de […]
Obras do Centro de Alto Rendimento de Surf<br>estão paradas

Tânia Rocha As obras do Car Surf – Centro de Alto Rendimento de Surf, na praia do Norte na Nazaré, foram suspensas pela firma JCE – Sociedade de Construção Civil e Obras Públicas, alegando falta de pagamento por parte da Câmara Municipal da Nazaré. O auto de suspensão de trabalhos foi levado à reunião de Câmara de 9 de Agosto. No documento, a construtora comunicou a suspensão dos trabalhos “com fundamento na falta de pagamento das facturas relativas aos autos de medição já efectuados”. No entanto, a Câmara refere que o dinheiro está a ser pago a outras entidades por motivo de penhoras. Na mesma informação lê-se que “de facto, encontram-se já vencidas facturas no valor total de 52.014,69 euros com Iva incluído”, mas que, segundo informações do sector de contabilidade da autarquia, “as facturas não serão pagas directamente à firma em questão, por existirem processos de penhoras relativos à mesma”.

Perante este cenário, para a autarquia dar continuidade à obra pode escolher o segundo classificado do concurso público para realizar a obra, ou abrir novo concurso, cujo processo será sempre mais moroso. As obras, paradas há cerca de três meses, foram adjudicadas à JCE, em Junho de 2009, por pouco menos de 650 mil euros. Segundo informação anteriormente divulgada pela autarquia, o Centro de Alto Rendimento de Surf, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal da Nazaré e a Federação Portuguesa de Surf, implica “um investimento de aproximadamente 700 mil euros, co-financiado em 70% por fundos comunitários, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional. O restante montante será assegurado pela autarquia (em 25% ) e pelo Instituto do Desporto de Portugal (5% )”. As infra-estruturas contemplam uma zona residencial, uma área polivalente e uma área comum/social.

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