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Unidade de Saúde em Famalicãoreabriu sem médico

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Tânia Rocha A Unidade de Saúde em Famalicão reabriu ontem, depois de ter estado encerrada durante cerca de duas semanas, por motivos de férias da médica, como justificava o aviso afixado à porta. No entanto, actualmente, o posto médico só funciona em termos administrativos, uma vez que, devido a problemas informáticos registados no sistema, os […]

Tânia Rocha A Unidade de Saúde em Famalicão reabriu ontem, depois de ter estado encerrada durante cerca de duas semanas, por motivos de férias da médica, como justificava o aviso afixado à porta. No entanto, actualmente, o posto médico só funciona em termos administrativos, uma vez que, devido a problemas informáticos registados no sistema, os utentes de Famalicão têm de ser consultados no Centro de Saúde da Nazaré. Esta situação está prevista até Setembro, altura em que se prevê que os problemas estejam sanados.

Os autarcas, descontentes com o encerramento provisório deste serviço, visitaram as instalações de saúde do concelho, com o objectivo de “avaliar se estão a ser satisfeitas as expectativas criadas à população acerca do funcionamento dos serviços de saúde”. Em Famalicão, além dos sete elementos do executivo da Câmara Municipal da Nazaré, esteve também presente o presidente da Junta de Freguesia e o presidente do conselho clínico do ACES, acompanhados por vários elementos da população daquela freguesia. No encontro, o representante da ACES garantiu que o posto médico em Famalicão não vai encerrar, “não há nenhuma intenção de fechar em definitivo este posto médico”, e disse que os problemas informáticos só têm resolução prevista em Setembro. “O ACES concluiu que a melhor solução para reparar todo o sistema seria encerrar por algum tempo, e foi essa a decisão que foi tomada”, disse o dr. Romão, presidente do conselho clínico do ACES. Segundo as informações divulgadas no local, os problemas persistem há cerca de três meses e estão na origem na passagem das consultas para o Centro de Saúde da Nazaré. No entanto, esta justificação não convenceu os autarcas nem a população. Como tal, tanto os utentes como os presidentes da Câmara e da Junta querem que o serviço funcione como funcionava até aqui, ou seja, com um médico de serviço e sem sistema informático, enquanto o mesmo não é reparado. “Volte-se a funcionar sem informática”, disse Jorge Barroso, enquanto Abílio Romão considerou que o problema “é mais médico do que outra coisa”. No final do encontro, os presidentes prometeram à população continuar a fazer todos os possíveis para que as consultas voltem a ser realizadas em Famalicão. Após o encerramento do posto médico, a Câmara Municipal da Nazaré e a Junta de Freguesia de Famalicão enviaram um ofício de repúdio ao Agrupamento de Centros de Saúde Oeste/Norte pelo fecho temporário deste serviço. De acordo com o comunicado da autarquia, a Câmara Municipal da Nazaré e a Junta de Freguesia de Famalicão afirmaram que “o encerramento do Pólo de Saúde de Famalicão entra em plena contradição com as actuais linhas de orientação estratégica definidas para o sector da saúde”, considerando este episódio não só como “um atentado aos mais básicos princípios de direito”, como também um “desrespeito completo pela saúde e pela população”. O ofício dirigido a Maria Teresa Luciano, directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste/Norte, foi também enviado ao presidente da República, ao presidente da Assembleia da República, ao primeiro-ministro, à ministra da Saúde; ao secretário de Estado da Saúde, aos grupos parlamentares da Assembleia da República, à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e ao presidente da Assembleia Municipal da Nazaré, para conhecimento. O Município considera que “a deslocação de pessoas e meios para o Centro de Saúde da Nazaré é de todo incompreensível”, existindo também um “incremento das despesas do erário público”.

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