Paulo Alexandre A Câmara Municipal de Alcobaça não tem alternativas para o terreno de Alfeizerão, comprado a pensar no Hospital Oeste Norte que, afinal, já não vai ser construído.
A Ministra da Saúde esteve, recentemente, reunida com os autarcas da região oeste e tê-lo-á informado da decisão do governo em ampliar o centro hospitalar das Caldas da Rainha, em vez de construir de raiz um novo Hospital, que Alcobaça e Caldas da Rainha reivindicam para si, desde a primeira hora. O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, escreveu, entretanto, ao Primeiro-Ministro a “exigir soluções quanto à política de saúde para o Oeste”, sublinhando que “não se pode estar todas as semanas a divulgar informações diferentes” sobre o mesmo assunto.
Segundo Paulo Inácio, todo o processo “perdeu credibilidade política”.
Sobre esta matéria, o vereador socialista Acácio Barbosa, que admite que o recuo político do governo do seu partido possa estar relacionado com o “Plano de Austeridade”, considera que a solução, que aponta para a remodelação dos hospitais de Caldas e de Alcobaça, pode “não ser a melhor para os alcobacenses e para toda a região”. A Quinta do Vale da Cela, em Alfeizerão, custou aos cofres da autarquia de Alcobaça 3,5 milhões de euros. A compra foi efectuada pelo anterior executivo depois de ter tomado conhecimento que um estudo de Daniel Bessa apontava aquela localização como a melhor para a construção de uma futura unidade de saúde das dimensões projectadas pelo Ministério da tutela. Agora, anunciada que está a não construção do Hospital Oeste-Norte, a autarquia não tenciona estudar outras soluções para o terreno,preferindo levar a questão do hospital até às últimas instâncias. Paulo Inácio já anunciou que “não desistiu” do novo Hospital, em Alfeizerão.
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