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Vereadores da oposiçãoagora com funções executivas

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Tânia Rocha Os três vereadores da Câmara Municipal da Nazaré eleitos pelo Partido Socialista, nomeadamente, Vítor Esgaio, António Trindade e Maria João Ramos, aceitaram ter funções executivas a meio tempo. A “plataforma de entendimento” entre todos os membros do executivo municipal da Nazaré foi anunciada numa conferência de imprensa, realizada na passada sexta-feira, dia 28 […]
Vereadores da oposição<br>agora com funções executivas

Tânia Rocha Os três vereadores da Câmara Municipal da Nazaré eleitos pelo Partido Socialista, nomeadamente, Vítor Esgaio, António Trindade e Maria João Ramos, aceitaram ter funções executivas a meio tempo. A “plataforma de entendimento” entre todos os membros do executivo municipal da Nazaré foi anunciada numa conferência de imprensa, realizada na passada sexta-feira, dia 28 de Maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Os pelouros a ser atribuídos aos três elementos ainda não são conhecidos, mas devem ser tornados públicos numa das próximas reuniões de Câmara.

O presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Jorge Barroso, começou a sua intervenção citando uma máxima que utiliza em várias situações, “a democracia não se faz com maioria, a democracia faz-se com democratas”. Seguidamente, anunciou que “após algumas conversações bilaterais com todos os vereadores do executivo, estabelecemos uma plataforma de entendimento, em que os membros do executivo passam a ter funções distribuídas e a atribuição de meio tempo a todos os vereadores da oposição”. Barroso disse também que “esta medida tem estado na agenda dos diversos debates”, referindo que “não nos podemos dar ao luxo de ignorar ou não aproveitar da melhor forma as competências de cada um dos eleitos pelos diversos partidos, para o melhor contributo no desenvolvimento do concelho”. O presidente ainda salientou que aquilo que une os membros do executivo “é mais forte do que aquilo que nos separa” e considerou esta aliança “o abrir de uma nova página na história deste concelho”. O autarca lembrou que, actualmente, “as dificuldades são grandes” e que é tempo de se “ultrapassar as diferenças”. Barroso também vincou o compromisso com a população de uma “maior partilha e um trabalho acrescido na defesa da democracia alargada e participada, com respeito pelos partidos e pelas diferenças”, para se encontrar “as melhores soluções para a população”. Vítor Esgaio foi o segundo membro a usar da palavra, subscrevendo todo o discurso do presidente. Disse também que “há algumas divergências” entre os membros, mas que “o desenvolvimento do concelho está em primeiro lugar”. Por sua vez, António Trindade congratulou-se “com a posição do presidente, por sempre manifestar desejo de fazer um governo que pudesse unir todos os responsáveis políticos para trazerem uma mais-valia ao desenvolvimento económico e social do concelho”. Já António Salvador lembrou que “antes de sermos membros de partidos e defendermos ideologias, nós somos do concelho da Nazaré e defendemos os interesses da população”, referindo que “é nesse sentido que esta união foi apresentada”. Belmiro Fonte, já no final da conferência de imprensa, adiantou que este cenário no executivo municipal é “o que se prevê em termos de legislação autárquica na constituição dos executivos”. Quando chegou a hora de os jornalistas colocarem questões, Barroso respondeu que a atribuição de pelouros “nada tem a ver” com os protestos que têm ocorrido, na sequência do aumento dos tarifários da água, saneamento e resíduos sólidos, aumentos também muitos contestados pelo PS. No entanto, quando questionado sobre a actual posição dos vereadores do PS sobre esta matéria, Vítor Esgaio confessou que “temos de trabalhar em respeito pela decisão da maioria e não podemos estar a contestar as posições de uns e de outros, e estar de costas voltadas uns para os outros”. Vítor Esgaio disse também não ter “consultado a Concelhia do PS para a tomada de decisão”, embora tenham havido consultas informais a “dezenas e dezenas de militantes e simpatizantes do Partido Socialista”, referiu. Já António Trindade, apesar de ter sido eleito pelo PS, consultou o Grupo de Cidadãos Independentes para a tomada de decisão. Trindade considera que “o GCI está vivo e continua vivo” e disse que o grupo de elementos restritos aprovou, por unanimidade, a aceitação do convite de Jorge Barroso. Desta forma, todos os vereadores da Câmara Municipal da Nazaré passam a ter funções executivas e a receber o respectivo salário pela prestação dos seus serviços à população do concelho.

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