Externato já foi vendido ao Grupo GPS

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Tânia Rocha O Externato Dom Fuas Roupinho foi recentemente vendido ao Grupo GPS. A informação foi comunicada e confirmada numa reunião, que a administração do Externato promoveu com os professores da instituição, no dia 31 de Maio, onde foi dito que já tinha havido a cedência de quotas ao Grupo GPS. O valor da transição […]
Externato já foi vendido ao Grupo GPS

Tânia Rocha O Externato Dom Fuas Roupinho foi recentemente vendido ao Grupo GPS. A informação foi comunicada e confirmada numa reunião, que a administração do Externato promoveu com os professores da instituição, no dia 31 de Maio, onde foi dito que já tinha havido a cedência de quotas ao Grupo GPS. O valor da transição de titulares do Externato não é conhecido, nem foi divulgado nessa reunião. Segundo o actual director pedagógico do Externato Dom Fuas Roupinho, António Formiga, a reunião “foi inconclusiva”, na medida em que não foram esclarecidas várias questões colocadas pelos docentes, entre elas se os postos de trabalho se vão manter. No entanto, o professor esclareceu que, segundo a informação que foi dada, “em princípio as pessoas têm garantida a continuidade do seu posto de trabalho”, embora, o documento final do contrato, que supostamente contem essa cláusula, ainda não está “definitivamente elaborado”. Ainda de acordo com António Formiga, os trabalhadores “aguardam que a nova entidade patronal compareça na instituição e preste alguns esclarecimentos”.

Segundo também o que foi exposto na reunião, o Grupo GPS só vai assumir a gestão da escola no início do próximo ano lectivo, mas a partir deste mês “é natural que alguns membros do Grupo venham à escola dar algumas orientações, sobre o funcionamento e regras que eles pretendam que sejam implementadas”, destacou o docente. Foi também comunicado nessa reunião que as negociações entre o Externato e o Grupo GPS começaram em Outubro/ Novembro, ainda com a presença da Dra. Manuela Soares, fundadora do Externato. António Formiga revelou que “os professores e pessoal não docente reconhecem toda a legitimidade à actual entidade patronal (família Soares) para negociar as coisas”, mas não deixam de “lamentar, e reprovar até, a forma pouco ética como as coisas foram feitas”, justificando que “todo o processo se desenrolou sem nunca nada ter sido dito, oficialmente, a não ser agora, já com os factos consumados”. O director pedagógico realçou que, apesar da mudança de entidade patronal, “os alunos não vão sofrer nenhum prejuízo” e disse ainda julgar que “o regime público-privado do Externato se vai manter”, embora ainda não haja, também, nenhuma confirmação oficial nesse sentido. Os professores aguardam agora, ansiosamente, indicações e orientações do Grupo GPS.

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