Centro Cultural da Nazaré
Tânia Rocha
Está patente no Centro Cultural da Nazaré, até ao próximo dia 20 de Junho, a exposição “Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos”, organizada pelo Museu Dr. Joaquim Manso. Esta exposição insere-se no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, assinalado a 18 de Maio.Na inauguração da exposição, além de muitos munícipes, estiveram presentes a directora do Museu, Dóris Santos, a vice-presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Mafalda Tavares, e o chefe de gabinete do Governador Civil de Leiria, Carlos Lopes.Dóris Santos disse que foi escolhido o tema “Nazaré Balnear”, por ainda “não ter sido explorado”. Realçou que um dos objectivos do Museu é fazer várias exposições, “para todos os nazarenos e para quem visita a Nazaré”.
Já Mafalda Tavares salientou a importância de recordar os momentos passados, referindo que “é sempre um prazer ver imagens passadas e perceber como era a Nazaré há 100 anos atrás”. Por sua vez, Carlos Lopes disse que a exposição “é uma homenagem às gentes do mar” e que “a Nazaré é uma referência obrigatória”.A exposição “Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos” tem carácter documental e fotográfico e retrata a realidade balnear da Nazaré entre os finais do século XIX e a década de 1960. A exposição é dividida em várias temáticas, como: “A moda de ir a banhos”; “À procura de saúde”; “Transportes e alojamento”; “O dia-a-dia de um banhista”; “Ser banheiro – uma transmissão hereditária”; “De banheiro a nadador-salvador”; “Barracas a Norte pescadores a Sul”; “Divertimentos de uma Praia de Banhos” e “Propaganda turística”.A praia da Nazaré começou a ser um destino turístico da elite em finais do século XIX, quando a moda de “ir a banhos” se generalizou entre as classes sociais com maiores recursos financeiros. A transformação da Nazaré em instância balnear alterou também a vertente económica e social da vida da população local.Durante a inauguração da exposição, era visível o contentamento de alguns munícipes que se identificavam nas fotografias em exposição, reconheciam algum parente, familiar ou amigo, ou, simplesmente, recordavam realidades passadas. Para a concretização desta exposição, o Museu Dr. Joaquim Manso contou com a colaboração de várias instituições.
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