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Hélia Correia apresentou o seu último romancena Biblioteca da Nazaré

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“Adoecer” retrata a tempestuosa relação entre Elisabeth Siddal e Dante Gabriel Rossetti David Mariano O auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré recebeu no passado sábado, dia 22 de Maio, a apresentação do último romance da escritora portuguesa Hélia Correia: “Adoecer”. A sessão contou com a presença da autora, nome que, apesar do seu gosto pela […]

“Adoecer” retrata a tempestuosa relação entre Elisabeth Siddal e Dante Gabriel Rossetti David Mariano O auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré recebeu no passado sábado, dia 22 de Maio, a apresentação do último romance da escritora portuguesa Hélia Correia: “Adoecer”. A sessão contou com a presença da autora, nome que, apesar do seu gosto pela poesia, tem sido reconhecido ao longo da sua carreira essencialmente como uma ficcionista, isto apesar dos seus contos, novelas ou romances estarem sempre impregnados do discurso poético. Ao longo do seu percurso, Hélia Correia já publicou dezassete romances e diversas obras de teatro, tendo sido uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 1980.

Editado pela editora Relógio d´Água, “Adoecer” é o resultado de dez anos a trilhar os caminhos de uma história de amor, onde entra em cena Elizabeth Siddal (1829-1862), a musa ruiva dos pintores pré-rafaelitas, e a sua tempestuosa relação com o pintor Dante Gabriel Rossetti (1828-1882). Além de ser considerada uma das maiores escritoras portuguesas da nossa actualidade, Hélia Correia (1949) licenciou-se em Filologia Românica e é professora de Português do Ensino Secundário. A sua estreia na poesia deu-se com “O Separar das Águas” em 1981 e “O Número dos Vivos” em 1982. Foi no entanto a novela “Montedemo”, encenada pelo grupo O Bando, que lhe deu boa parte da sua notoriedade inicial, já que revelou desde bem cedo a sua paixão pelo teatro e pela Grécia clássica, o que a levou a representar na peça “Édipo Rei” e a escrever “Perdição”, obras levadas à cena em 1993 pela Comuna. A autora escreveu também “Florbela” em 1991, trabalho que viria a ser encenado pelo grupo Maizum, destacando-se igualmente na sua produção literária os romances “Casa Eterna” e “Soma”, ou na poesia “A Pequena Morte/Esse Eterno Conto”. Contudo, foi em 2002 que viu ser-lhe entregue o prémio PEN 2001 (um dos mais importantes no nosso pais), atribuído a obras de ficção, pela sua obra “Lillias Fraser”, até hoje uma das mais famosas da escritora.

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