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Arte Xávega é recriada aos sábados na Nazaré

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Tânia Rocha Todos os sábados, durante este e no próximo mês, vai ser recriada a Arte Xávega, arte de pesca tradicional, na zona norte da praia da Nazaré. Esta iniciativa, desenvolvida pela Câmara Municipal da Nazaré desde 1995, tem como objectivo “promover a animação do areal da praia da Nazaré e a divulgação da cultura […]
Arte Xávega é recriada aos sábados na Nazaré

Tânia Rocha

Todos os sábados, durante este e no próximo mês, vai ser recriada a Arte Xávega, arte de pesca tradicional, na zona norte da praia da Nazaré. Esta iniciativa, desenvolvida pela Câmara Municipal da Nazaré desde 1995, tem como objectivo “promover a animação do areal da praia da Nazaré e a divulgação da cultura marítima local”.Durante as manhãs dos dias em que se realiza esta actividade, a companha da xávega lança as redes ao mar, na embarcação típica desta arte. Após permanecerem algumas horas na água, as redes são puxadas, durante a tarde, a partir de terra, por homens, mulheres e crianças. Nesta actividade participam não só pessoas da terra, como também visitantes e turistas. Este é o momento mais visível e mais emblemático da recriação.

Durante esta acção tradicional, é também recriada uma lota na praia, onde o peixe capturado é vendido, reconstituindo, também, os antigos processos de venda, nomeadamente o “chui”, sinal de compra do pescado.A Arte Xávega foi introduzida em meados do século XVIII pelos pescadores vindos de Ílhavo e da Costa de Lavos, e constitui um dos mais antigos e característicos processos de pesca artesanal da Nazaré. As redes e os barcos foram adaptados às características naturais da Nazaré e foi criado o barco-de-bico, “de fundo achatado a prolongar-se arqueado até à proa, que remata num bico aguçado, de ré cortada e sem quilha. Formato adequado para entrar ao mar sem se virar e para encalhar mais facilmente”.No entanto, nas últimas décadas do século XX, as gentes do mar deixaram de utilizar esta forma de pesca, “devido a factores de ordem económica e social e, sobretudo, pelo avanço da tecnologia de captura de pescado”.Porém, anualmente esta actividade volta a ser lembrada e vivida, numa recriação que envolve a comunidade piscatória, residentes de várias gerações, e também, visitantes e turistas.

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