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18.ª edição do Cistermúsica surge como o festivalmais ambicioso de sempre

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Festival decorre durante dois meses dedicado ao tema “Música e Literatura” David Mariano Já entrou em cena a programação do próximo Cistermúsica, a decorrer entre os próximos dias 30 de Maio e 31 de Julho no concelho de Alcobaça, e que este ano será dedicado ao tema “Música e Literatura”, numa edição que procura abordar […]

Festival decorre durante dois meses dedicado ao tema “Música e Literatura” David Mariano Já entrou em cena a programação do próximo Cistermúsica, a decorrer entre os próximos dias 30 de Maio e 31 de Julho no concelho de Alcobaça, e que este ano será dedicado ao tema “Música e Literatura”, numa edição que procura abordar as relações entre o texto musical e o texto literário, e onde ainda se percorrerá a história da música da Renascença até aos nossos dias. Apresentado no passado dia 17 de Maio, em conferência de imprensa no Cine-Teatro de Alcobaça onde marcaram presença Rui Morais, director-executivo do certame, Alexandre Delgado, director artístico e programador, e o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, este é, segundo os seus principais responsáveis, o “festival mais ambicioso de sempre”, um festival que este ano se estende pela primeira vez ao longo de dois meses inteiros e que promete durante todos os fins-de-semana dentro desse período pelo menos uma ou mais actividades relacionadas ao evento.

Mas os “recordes” não ficam por aqui, a 18.ª edição do Festival de Música de Alcobaça veio para fulminar todas as marcas anteriores: contam-se mais de 30 eventos, trata-se do festival com o maior número de artistas internacionais da sua história, subiu o orçamento em cerca de 20 mil euros (em ano de planos de austeridade é obra: passa de 90 mil para 110 mil) e afirma-se mesmo como o mais descentralizador de que há memória – razão para o novo líder do Município o destacar como um festival que vai “de encontro aos desejos de descentralização da Câmara” e junto do qual o “povo do Concelho possa viver como seu” -; repetindo-se desta feita uma das receitas de sucesso do ano passado: a realização de concertos em diversos espaços e locais das freguesias do concelho. Parece uma aposta do tipo “o dobro ou nada”, mas o Cistermúsica não se fica por aqui: oito dos quinze concertos previstos terão lugar em mosteiros, nomeadamente os de Alcobaça e Cós, naquela que se define como uma clara intenção da organização – estabelecer uma ligação intrínseca ao turismo de qualidade e cultural, ponto onde Alexandre Delgado faz questão de lançar um apelo inequívoco aos agentes económicos e empresariais locais para abrirem as suas lojas e pastelarias, aproveitando o efeito do público que se desloca até à cidade para presenciar as diversas apresentações. E mais: dois concertos decorrerão ao ar livre, marcados para o Claustro D. Dinis no Mosteiro de Alcobaça, caso dos London Brass Tentet (dia 9 de Julho, pelas 21h 30), e do concerto de encerramento pelo pianista chinês Jue Wang (dia 30 de Julho, pelas 21h 30) – a solução alternativa na situação de problemas climatéricos poderá passar depois pela Sala do Capítulo (plano B que ficará sujeito a confirmação). Quanto a nomes, o concerto inaugural caberá ao Cuarteto Casals, considerado um dos mais conceituados quartetos de cordas da actualidade, cujo programa nos chegará sob o signo de Smetana, Bela Bártok e Benjamin Britten (dia 30 de Maio, pelas 18h, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça). Já que estamos em ano de Centenário da República, Alexandre Delgado destaca um concerto de obras corais dos mais diversos compositores portugueses desse período fundamental da nossa história, interpretados pelo grupo Luso Voce, sob a direcção de Clara Coelho (dia 6 de Julho, pelas 18h , no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça), e a Serenata L’Angelica, inspirada num episódio do clássico da literatura “Orlando Furioso” de Ariosto, obra de João de Sousa Carvalho (1745-1799) e que ressurge aqui depois de mais de 250 anos de esquecimento. Claro, Beethovem é sempre Beethoven e desta vez é a vez da 5.ª Sinfonia do genial compositor entrar em acção pela mão da Orquestra do Algarve num concerto que assinalará também os 150 anos do nascimento de Mahler, através do célebre “Adagietto” usado pelo mestre do cinema italiano Luchino Visconti nessa obra-prima que é “Morte em Veneza”, e onde incluirá a estreia de “Santo Asinha”, uma peça baseada no poema homónimo do escritor Frederico Lourenço sobre uma lenda da Serra d’Arga (dia 19 de Junho, pelas 21h 30, no Cine-Teatro de Alcobaça). Outro dos destaques vai para Cláudio Marcotulli que inaugura no Cistermúsica um recital de guitarra (proposta inédita até esta altura no festival) com obras de H. V. Lobos, Tarrega, Barrios e Domeniconi (dia 3 de Julho, pelas 21h 30, Sacristia do Mosteiro de Alcobaça), numa parceria com o Festival Internacional de Guitarra de Leiria. Pelo meio ficam muitas outras propostas (afinal este é uma espécie de Cistermúsica em dose dupla) que passam desde a realização de Masterclasses, concertos para famílias, ciclo de cinema, concursos de música infantil, dança, entre inúmeras actividades. Não somos nós que o dizemos, a última palavra foi mesmo do Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça: “Rui Morais e Alexandre Delgado conseguiram aumentar a qualidade da programação, com muita imaginação e criatividade e basicamente o mesmo orçamento”. Já a brochura, ao contrário da edição passada, será oferecida, e a assinatura para os quinze concertos principais custará 40 euros, um valor que representa metade da totalidade dos preços gerais.

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