Mais de duas dezenas de trabalhadores da CMNvão ficar desempregados

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Tânia Rocha São 23 os trabalhadores da Câmara Municipal da Nazaré que cessam os contratos com a autarquia, já no próximo dia 31 de Maio, segundo Mafalda Tavares. A vice-presidente da autarquia já informou todos os funcionários acerca da impossibilidade da renovação dos contratos e qual a razão da cessação dos mesmos. Os funcionários vão […]

Tânia Rocha São 23 os trabalhadores da Câmara Municipal da Nazaré que cessam os contratos com a autarquia, já no próximo dia 31 de Maio, segundo Mafalda Tavares. A vice-presidente da autarquia já informou todos os funcionários acerca da impossibilidade da renovação dos contratos e qual a razão da cessação dos mesmos. Os funcionários vão agora ver o seu rendimento mensal reduzido, uma vez que vão passar a sobreviver do subsídio de desemprego, substancialmente inferior ao ordenado que recebem. O assunto foi abordado por António Trindade, vereador eleito pelo Partido Socialista, na última reunião do executivo municipal. O vereador disse que “os contratos cessam sem dó nem piedade”, ao que Mafalda Tavares respondeu que “a cessação dos contratos não se deve à CMN, deve-se à lei”.

A vice-presidente, que presidiu à reunião, informou que por imposição da lei, os contratos não podem ser renovados e disse que “a única solução seria abrir concursos”. Apesar de não descartar essa possibilidade, Mafalda Tavares confessou que “não pode entrar toda a gente para os quadros da Câmara”. A autarca ainda frisou que “CMN não está a despedir ninguém e que a renovação não é possível”. Segundo as declarações de Mafalda Tavares ao Região da Nazaré, “a CMN está em conversações com a directora do Centro de Emprego de Alcobaça, no sentido destes trabalhadores serem automaticamente integrados em acções de formação”. Explicou que “em vez de estas pessoas estarem em casa a receber o subsídio, vão frequentar acções de formação que lhes vai permitir uma melhor preparação para o futuro e deixam também de estar obrigadas a fazer as apresentações quinzenais”, acrescentou. A vice-presidente realçou também que estas acções de formação podem permitir a certificação profissional destes funcionários e a equivalência ao 6º ou 9º ano de escolaridade. Mafalda Tavares ainda destacou que o Gabinete de Empregabilidade, criado recentemente pela autarquia, vai acompanhar todos estes casos, não só com a realização de diagnósticos sócio-económicos, como também na procura de emprego.

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