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S.A. Marionetas estreiam espectáculosobre a Implantação da República

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“Res Publica” sobe ao palco do Cine-Teatro de Alcobaça no dia 17 de Abril David Mariano A companhia alcobacense S.A. Marionetas vai estrear no próximo dia 17 de Abril, sábado, pelas 21h 30, mais um novo espectáculo no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, intitulado “Res Publica – a caricatura ao serviço da tristeza pública”; […]

“Res Publica” sobe ao palco do Cine-Teatro de Alcobaça no dia 17 de Abril David Mariano A companhia alcobacense S.A. Marionetas vai estrear no próximo dia 17 de Abril, sábado, pelas 21h 30, mais um novo espectáculo no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, intitulado “Res Publica – a caricatura ao serviço da tristeza pública”; um original mais uma vez assinado pelos grandes intérpretes desta verdadeira “instituição bonecreira”: José Gil, Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira – projecto que não deixa de assinalar as Comemorações do Centenário da República que se têm vivido ao longo deste ano. Qualquer semelhança com a realidade da nossa política pode não ser pura coincidência: o retrato é de um país no caos, um rei apagado, um povo revoltado e a caricatura ao serviço da tristeza pública, imagens que são, digamos, os traços genéricos que caracterizam mais esta ideia.

Não é por acaso: as S.A. Marionetas já nos habituaram a um olhar reflector sobre a História e os grandes mitos de Portugal, nomeadamente através de evocações de personagens tão inevitáveis como Inês de Castro, a Padeira de Aljubarrota ou mais recentemente a fuga dos monarcas D. João VI e Carlota Joaquina para o Brasil – “Res Publica”naturalmente não foge a esta tendência e recupera um dos períodos mais importantes e definidores da nossa construção enquanto Estado e sociedade. É nesse contexto que a companhia integra este novo espectáculo sobre a Implantação da República num espírito de continuidade histórica, onde a produção mantém a preocupação de relatar os acontecimentos, tanto a nível político como a nível social, utilizando para o efeito as tradicionais marionetas de fios. A construção das marionetas inspirou-se, aliás, na obra caricatural de Rafael Bordalo Pinheiro, criando assim personagens que se apresentam como caricaturas vivas representando os intervenientes dos acontecimentos que culminariam na Revolução de 1910. Aqui Bordalo Pinheiro e a sua personagem mais famosa, o mítico Zé Povinho, encontram-se para numa conversa animada, contarem um ao outro os acontecimentos que levaram à Implantação da República. Sublinhando o facto de que o célebre artista português faleceu antes de tudo isso acontecer, este acaba por tomar conhecimentos do diversos eventos através da sua própria criação: é o Zé Povinho quem lhe acaba por contar como tudo aconteceu, ao qual se juntam outros artistas contemporâneos da época que além de testemunhas de todas as mudanças aparecem ainda para dar uma pincelada e um toque de poesia aos acontecimentos.

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