Diabo na Cruz apresentam disco de estreiano Cine-Teatro de Alcobaça

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Banda traça ponte entre a música popular e o folclore numa atitude do séc. XXI David Mariano Eles são os Diabo na Cruz, eles são Jorge Cruz, B-Fachada, Bernardo Barata, João Gil e João Pinheiro (uma das melhores fornadas da nova geração musical portuguesa). Eles vão estar no Cine-Teatro de Alcobaça na véspera da Revolução […]
Diabo na Cruz apresentam disco de estreia<br>no Cine-Teatro de Alcobaça

Banda traça ponte entre a música popular e o folclore numa atitude do séc. XXI David Mariano Eles são os Diabo na Cruz, eles são Jorge Cruz, B-Fachada, Bernardo Barata, João Gil e João Pinheiro (uma das melhores fornadas da nova geração musical portuguesa). Eles vão estar no Cine-Teatro de Alcobaça na véspera da Revolução dos Cravos: dia 24 de Abril, pelas 21h 30 (e a primeira senha vai ser deles: não se admirem se depois se cruzarem nas ruas com um qualquer chaimite). Agora fora de brincadeiras (porque isto é coisa séria): eles são um dos melhores segredos da música popular portuguesa, mas não são caso para fazer segredo porque eles deviam andar nas bocas do mundo – isto para dizer que deviam andar nas bocas dos portugueses (mas não andam, já se sabe: santos da casa não fazem milagres).

Há poucos como eles a cantar em português e o português com eles é sempre bem tratado na exacta proporção em que o português se trata a si mesmo: com ironia, contradição, sarcasmo, nostalgia, alegria. Talvez a palavra aqui seja mesmo essa (risquem todas as outras): alegria (a gente precisa disso não é?). Por outras palavras, os Diabo na Cruz fazem a ponte entre duas margens que viveram separadas durante mais de trinta anos: a da Música Moderna Portuguesa e a da Música Popular Portuguesa (sem medo, coloquemos letras maiúsculas nessa duas instituições culturais sempre tão negligenciadas por cá). Falamos de cinco músicos com temas que os próprios afiançam “são do mais fresco e entusiasmante que se fez por cá nos últimos anos” – o que até chega a ser uma realidade. O resultado dá mais ou menos nisto: música popular ao ritmo de um bom rock pop. Se é verdade que os Diabo na Cruz recuaram ao tempo em que a música tradicional era rainha e lhe juntaram a atitude do século XXI (essa é uma boa definição), é mentira que tenham perdoado (não há nada a perdoar, nunca houve, porque a culpa não tem nada a ver com esta história) o folclore português e apresentam-se com guitarras aceleradas e letras contagiantes. Eles vêm apresentar o disco de estreia “Virou!” em 12 cidades e calhou a Alcobaça ser uma delas. Alegria, portanto.

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