O CDS de Alcobaça já começou a “fiscalização” ao trabalho da maioria social-democrata, que governa a Câmara Municipal. Jorge Esteves de Carvalho, o homem que o CDS lançou à corrida pela presidência da Autarquia nas eleições de Outubro acusa Paulo Inácio de manter a postura do anterior executivo. O ex-candidato refere-se, nomeadamente, à atribuição de pelouros aos vereadores do partido social-democrata e que deixou de fora o três elementos da oposição, dois eleitos pelo PS e um pela CDU, ou a «soma de 38% dos votos dos alcobacenses nas últimas eleições», acrescentou.
Apesar de respeitar a decisão, que afirma ter sido «tomada com toda a legitimidade», o gestor não esquece o ponto 14 do programa eleitoral de Paulo Inácio onde este defende uma “Presidência … dialogante com os Munícipes”. O centrista pretende saber como é que o presidente da Câmara «pensa fazê-lo, agora que parece não ter reconhecido valor acrescentado em trabalhar com os vereadores da oposição». O ex-candidato centrista acusa, ainda, Paulo Inácio de já «ter esquecido as promessas eleitorais», apesar de ter tomado posse há poucos dias, manifestando, ainda assim, a esperança de que «o slogan “Nova Dinâmica” signifique mudança e não continuidade».
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