Presidente de Câmara deixa de presidir Serviços Municipalizados Tânia Rocha A primeira reunião do novo executivo municipal realizou-se anteontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Nesta sessão, Jorge Barroso divulgou formalmente que a vice-presidência continua a ser assumida por Mafalda Tavares. À direita do presidente estão sentados: Mafalda Tavares, Belmiro Fonte e António Salvador, e à esquerda está a oposição PS, nomeadamente, Maria João Ramos, Vítor Esgaio e António Trindade, por esta ordem descrita. Depois de ser aprovado por unanimidade a fixação de mais dois vereadores a tempo inteiro, além do presidente e de um vereador exigido por lei, a autarquia informou em comunicado quais os vereadores responsáveis por cada pelouro.
O presidente Jorge Barroso assume os pelouros da Educação, Cultura e Desporto; Obras Públicas; Obras Particulares e Actividades Económicas. A vice-presidente Mafalda Tavares tem os pelouros dos Recursos Humanos e Acção Social. O vereador António Salvador fica responsável pelo Urbanismo, Actividades Económicas e Trânsito, e Belmiro Fonte assume os pelouros de Contra-Ordenações; Ocupação de Espaço Público: Mercados e Feiras, e Cemitérios. Jorge Barroso, Mafalda Tavares e António Salvador assumem os pelouros a tempo inteiro, enquanto Belmiro Fonte trabalha a meio tempo na Câmara Municipal. Fica assim disponível meio tempo, que mais tarde pode ser ocupado pelo quarto vereador eleito pelo PSD, ou ser atribuído a algum vereador da oposição. Na primeira intervenção do PS, Vítor Esgaio disse que os vereadores do Partido Socialista “estão disponíveis para ajudar a melhorar a qualidade de vida da população”, “independentemente de sermos pagos”. Ainda nesta reunião foi aprovada a constituição do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados da Nazaré, cuja presidência vai deixar de ser assumida pelo presidente da Câmara, como tem acontecido nos mandatos anteriores. Este conselho vai ser composto por um presidente e dois vogais, que vão passar a receber o salário de um vereador a tempo inteiro, no caso do presidente, e dois terços desse salário, no caso dos restantes dois elementos, trabalhando em exclusividade. A oposição chumbou esta proposta. Vítor Esgaio considerou que, desta forma, “arranjou-se mais um vencimento”, enquanto Barroso argumentou que “os Serviços vão passar a ter um aumento significativo de trabalho”. As pessoas que vão exercer tais cargos ainda não são conhecidas.
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