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E agora PS? (Parte I)

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Walter Chicharro (Membro da Comissão Política Partido Socialista da Nazaré) As eleições autárquicas de 11 de Outubro ditaram uma derrota de tal magnitude para o PS na Nazaré, só amenizadas pela manutenção da Junta de Famalicão, que se torna urgente perceber os erros cometidos e retirar ilações para o futuro. Sendo muita da informação já […]

Walter Chicharro (Membro da Comissão Política Partido Socialista da Nazaré) As eleições autárquicas de 11 de Outubro ditaram uma derrota de tal magnitude para o PS na Nazaré, só amenizadas pela manutenção da Junta de Famalicão, que se torna urgente perceber os erros cometidos e retirar ilações para o futuro. Sendo muita da informação já do conhecimento público, julgo ser importante esclarecer algumas questões que em muito contribuíram para o mau resultado obtido pelo PS. Faço-o em plena consciência de contribuir, sem falsas demagogias, para o bem do partido, única preocupação que me guia em todas as intervenções políticas. Ainda que, em 2005, PS e Independentes tenham obtido mais votos juntos que o PSD, no passado 11 Outubro provou-se que em política nem sempre 1+1 são iguais a 2, apesar de evidente desgaste do Sr. Eng.º Jorge Barroso e falta de obra visível. A união com os Independentes de António Trindade era incontornável na perspectiva de sucesso e de vitória nas eleições mas provou-se que não foi suficiente ir buscar o voluntarismo, capacidade e reconhecimento que estes tinham, para em conjunto com o PS garantidamente passar a governar o concelho da Nazaré.

Mas comecemos pelo processo de escolha do candidato a candidato a Presidente da C.M. da Nazaré. Sempre afirmei a militantes e até ao Presidente do PS que este processo tinha começado tardiamente. O candidato a Presidente necessitava de tempo para se apresentar ao Povo do Concelho, para combater quem estava no poder há 16 anos com todas as vantagens que daí derivavam, para ouvir a sociedade civil, para ouvir os munícipes, para ouvir quem estivesse disposto a apresentar as suas ideias para o concelho, para chamar ao PS todas as forças sociais, cívicas e outras, no fundo para se dar a conhecer e para se posicionar na sociedade nazarena, ganhando espaço político. Não foi isso que se fez e todo o processo esteve cheio de peripécias e indefinições. Uma das poucas decisões com maioria que a Comissão Política Concelhia (CPC) tomou, passou pela realização de uma sondagem, sondagem cujos resultados ainda hoje não são conhecidos em pormenor por um grande nº de membros da mesma. É, aliás, na decisão de realização da sondagem que se dá a primeira machadada na democracia interna e em que se parte para uma estratégia de eliminação sob o lema” quem não está comigo está contra mim”. A diferença de opiniões nos partidos é algo de muito salutar e não deverá servir de arma de arremesso e de extradição para quem tem opinião diferente do(s) que comanda(m) o partido. No PS Nazaré não há Gulags nem Sibéria para extraditar os divergentes, nem o PS Nazaré é de alguns mas sim de muitos. Ainda sem candidato indicado, desrespeita-se novamente a CPC. Uma simples negociação com os Independentes torna-se em mais um episódio de má gestão de processos já que são tomadas decisões sem o suporte e á margem da CPC, afastando mais uma vez quem queria contribuir e criar as condições para uma grande vitória do PS e o terminar de mandatos sucessivos de Jorge Barroso. Enfim definido o candidato, por larga maioria de 70% dos votos em CPC, parte-se para a elaboração das listas sob a sigla do PS. Todavia, esquece-se um ponto fundamental do código genético do PS, plasmado nos seus estatutos e que obriga a que estas listas sejam votadas em CPC. Este foi um erro crasso e uma falta de respeito pelos estatutos do Partido que a isso obrigam. As constantes e notórias fugas para a frente, desrespeitando tudo e todos, esquecendo códigos de conduta e aspectos da legalidade interna do Partido, gerando episódios de auto – mutilação só poderiam levar ao afastamento de militantes e simpatizantes socialistas, os quais se limitaram a cumprir com o voto no PS, algo a que se encontram intimados a partir do início da militância no partido, não se criando condições para o entusiasmo de muitas campanhas do passado. São estes os episódios que julgo importantes de afirmar. Na parte II debruçar-me-ei no que perspectivo ser o melhor caminho para que o PS vá de encontro ao que a sociedade civil espera dele, não esquecendo quem nele milita e quem o vive diariamente.

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