Paulo Alexandre Um encontro de estudantes, dirigentes das secções e das faculdades da Universidade de Coimbra (UC) foi cancelado porque alguns dos alunos, sob o efeito do álcool, vandalizaram a Estalagem Cruzeiro, em Aljubarrota, Alcobaça. O interior das instalações ficou coberto com pó dos extintores, o que impediu a continuação da reunião, com 80 participantes. “O pó espalhou-se por todo o lado e ficou impregnado nas roupas, nos colchões e em alguns televisores”, confirmou Humberto Meirinho, presidente dos Serviços Sociais da Administração Pública, responsáveis pela estalagem. Os prejuízos estão a ser contabilizados, mas poderão atingir os cinco mil euros e os dirigentes da Associação Académica de Coimbra (AAC) “disponibilizaram-se de imediato para assumir todos os
encargos”, adiantou Humberto Meirinho.
Jorge Serrote, presidente da AAC, garante que não será a academia a suportar os custos, mas sim os estudantes que provocaram os estragos. “Dois deles já assumiram a culpa, mas estamos a averiguar se há mais envolvidos. Queremos que sejam os responsáveis a pagar”, sublinha o dirigente. Os actos de vandalismo aconteceram no primeiro fim-de-semana de Outubro, no segundo dia do ‘Fórum AAC’, um encontro entre dirigentes e representantes estudantis com o objectivo de debater os problemas da academia e dos alunos. Segundo o Correio da Manhã a reunião ficou a meio, depois de alguns participantes terem aberto extintores e espalhado o pó pelos quartos, durante a noite, obrigando ao encerramento do 1º piso da estalagem. Na mesma noite, “voltaram todos para Coimbra”, conta Jorge Serrote, assegurando que se tratou de “um acto isolado”. O presidente da AAC lamenta que uma iniciativa que “demorou tanto tempo a preparar e deu imenso trabalho” tenha terminado assim. “Foi uma desilusão o que aconteceu.”
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