Rogério Meca Há uns dias tive um sonho que, contra o que habitualmente acontece, me fez meditar no Futuro do Mundo, dos Portugueses e dos Nazarenos em particular. Certamente influenciado pela proximidade do período eleitoral, tive a veleidade de pensar naquilo queconsiderava útil para que todos nós vivêssemos muito mais felizes. Assim, desejava que os responsáveis do nosso País tivessem como objectivo combater a crise económica de carácter nacional, pese embora as indissociáveis responsabilidades internacionais, de modo a quePortugal ganhasse ânimo e que fosse possível recriar a Esperança num Futuro melhor. Para tal, necessário seria que se incrementasse uma economia sustentável, se progredisse na industrializaçãocom o objectivode satisfazer as nossas necessidadese, tanto quanto possível, aumentar as nossas exportações.
Que fosse recompensado o esforço dos nossos trabalhadoresem qualquer área de actividade, sobretudo os mais modestos, e que a Segurança Social tivessepossibilidadede dotar os mais idosos de melhores condições quepermitissem gozar a sua merecida reforma com dignidade. Igualmente havia que rever, profundamente, a Justiça, de tal modo que fosseseriamente punida a”corrupção” e incentivado o direito à defesa dos mais oprimidos. Investimento importante seria efectuado na Educação, permitindo o mais cabal desenvolvimento da Ciência, criando novose mais ambiciosos empregos para a nossa Juventude. Ligando ointerior do nosso País, às cidades mais importantes e ao nosso litoral, dotando toda apopulação de iguais oportunidades sem criar assimetrias económicas, reavaliando o nosso esquecido Património Nacional e, adaptando rigorosamente cada território à sua realidade sem “tentações” de, voluntária ou involuntariamente, o deteriorar. Poroutro lado, a preservação da Natureza, a nível local, nacional ou até internacional, deveria ser um forte objectivo da nossa actuação. O sonho acabou mas aassustadoraameaça do Futuro, sobretudo para as novas Gerações, merece uma séria reflexão e, sobretudo, acreditar que todos nós podemos e devemosfazer algo, directa ou indirectamente, para ultrapassar este desagradável panorama.
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