Paulo Alexandre O Candidato Independente à Câmara Municipal de Alcobaça, José Pedrosa, apresentou Paulo Bernardino, ex-responsável pela Instituição Católica “Ajuda a Igreja que Sofre” e antigo apoiante de Gonçalves Sapinho à autarquia, como o seu número dois. A apresentação de listas e do programa do Movimento aconteceu no final da semana passada. A equipa de José Pedrosa, à presidência da Câmara, completa-se com Maria Joana Lourenço Mestre da Silva Alexandre (3º) e com Ramiro Ruas, antigo chefe de gabinete de Gonçalves Sapinho, em quarto.
Para a presidência à Assembleia Municipal José Pedrosa escolheu Vasco Gomes, um dos antigos porta-voz da CREPMA, comissão de empresários e munícipes de Alcobaça, que contestou as obras de requalificação Rossio e exigiu que, antes da empreitada, se estudasse a necessidade da intervenção e sua compatibilidade com os interesses comerciais do centro histórico da cidade. Durante a cerimónia de apresentação dos candidatos, o Movimento cívico independente enumerou, também, os objectivos da sua candidatura. O “contributo na procura da realização pessoal da população do concelho” ao nível familiar, social, económico, educativo, cultural e ambiental”, através, nomeadamente, da dinamização da “Rede Social” e da realização de uma “Assembleia Social” no concelho, tendo em vista a “consciencialização solidária dos problemas e a co-responsabilização das entidades locais na procura de soluções” foram alguns dos objectivos apresentados. Para a Assembleia Municipal foram eleitas linhas de orientação para uma maior participação da população, “procurando entendimentos sem, contudo, abdicar da fiscalização e critica construtiva ao governo da Câmara Municipal” pela equipa que vier a ser eleita. Além da descentralização das reuniões deste órgão, outras vezes anunciada pelas várias forças partidárias concorrentes em actos eleitorais, o Movimento propõem-se, também, realizar “Assembleias Municipais temáticas”, intenção que já tinha sido manifestada durante a presidência de Rui Perdigoto, eleito pelo PSD no segundo mandato de Gonçalves Sapinho, mas que nunca se chegou a realizar.
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