Paulo Alexandre A pouco tempo do arranque da campanha eleitoral para as eleições autárquicas, a CDU enumera as falhas do PSD na gestão do concelho de Alcobaça. A informação financeira, relativa à gestão de Gonçalves Sapinho em 2009, que foi divulgada durante a última Assembleia Municipal, “impressionou” o candidato dos comunistas à presidência da Câmara Municipal. De acordo com o relatório de gestão, Alcobaça recebeu 19 milhões de euros e cabimentou 49 milhões em 2009.
Perante estes valores, o vereador da oposição, Rogério Raimundo, acusou Gonçalves Sapinho de “fazer obras para a próxima gestão camarária pagar”. Ainda de acordo com o vereador comunista, “os números apresentados reflectem a necessidade que o PSD tem em realizar obra pela proximidade das eleições, sem se preocupar com a forma como será paga a dívida, no futuro”. Já esta semana, a CDU tinha apontado outras falhas à gestão dos social-democratas, como o “não agendamento mensal de um tema para debate com a oposição”, facto que levou mesmo Rogério Raimundo a elaborar uma lista de 29 assuntos, entre os quais se encontravam a educação e a cultura, que considera terem tido “uma prestação negativa ao longo dos últimos 12 anos”. O Merco Alcobaça é, por outro lado, outro dos assuntos críticos da actual gestão e que a CDU tem vindo, insistentemente, a apontar aos social-democratas. “Há 12 anos que o executivo camarário está a tentar passar para as suas mãos a totalidade da gestão do espaço, mas sem sucesso”, o que, para o comunista, é um “sinal de inércia”. Entretanto, das dezenas de sugestões que têm vindo a ser feitas, ao longo do mandato, pelo vereador da oposição o executivo de Alcobaça para melhorar a governação e poupar dinheiro aos munícipes, pelo menos uma poderá vir a avançar. O concurso para a colocação dos cabos eléctricas no solo, deverá avançar ao mesmo tempo que a empreitada de instalação das novas condutas de água nas freguesias da Vestiaria, Bárrio e Cela. A empreitada visa a colocação de vários equipamentos e infra-estruturas no solo, em simultâneo, evitando o desperdício de recursos financeiros para o município.
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