Poupar 101 milhões de euros

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Medicamentos Estado e utentes só precisam de substituir 60 dos fármacos mais vendidos por opções mais baratas para travar a conta da farmácia.A TESTE SAÚDE avaliou a poupança máxima com alternativas a alguns dos medicamentos mais receitados em 2008. Se, este ano, se vender o mesmo número de embalagens, os utentes podem reduzir a despesa […]

Medicamentos Estado e utentes só precisam de substituir 60 dos fármacos mais vendidos por opções mais baratas para travar a conta da farmácia.A TESTE SAÚDE avaliou a poupança máxima com alternativas a alguns dos medicamentos mais receitados em 2008. Se, este ano, se vender o mesmo número de embalagens, os utentes podem reduzir a despesa em mais de 74 milhões de euros. Já o Serviço Nacional de Saúde poupará 26 milhões de euros. As conclusões foram divulgadas na edição de Agosto.

Muitos dos medicamentos mais caros continuam a ser os mais receitados, 8 anos depois do último estudo da DECO e de várias alterações legislativas, como a prescrição obrigatória pela denominação comum internacional (DCI) e o direito de opção do utente. Quando há genérico, o médico tem de receitar pela substância activa e respeitar as preferências do paciente, se este as manifestar por marca ou genérico.A prescrição pela DCI promove a consciência dos custos das opções equivalentes e a escolha das mais baratas. Mas este direito de opção nem sempre é utilizado, também devido à falta de informação sobre existência de fármacos mais em conta e receios injustificados sobre eficácia e qualidade: “se houver alternativas genéricas, o utente pode optar pelo medicamento mais barato, no consultório ou na farmácia”, recomenda a TESTE SAÚDE.Por concorrerem com preços mais competitivos, os genéricos promovem a descida do custo das marcas. A DECO apela ao Ministério da Saúde para fiscalizar e promover a prescrição pela substância activa, nos grupos de fármacos com genérico. Se o médico não autoriza a substituição do medicamento, aquela associação de consumidores propõe a justificação escrita dessa opção na receita.Os consumidores podem participar na decisão do tratamento. “Se tem dúvidas, questione sobre os custos e se há alternativa mais barata”, aconselha a revista. Em tempos de crise, a poupança nas carteiras de cada um é tão importante como garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, pago com os impostos de todos. Exemplos completos de mais de 5 milhões de euros em economias na foto galeria do dossier on-line.DECO Santarém

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