Carlos Fidalgo Gestor do Património Cultural Esta discussão sobre a verdadeira importância do património, à qual todos nós apelamos, e a pertinência da conservação/divulgação do mesmo, tem arrastado ao longo dos tempos vários pensadores e investigadores nas mais díspares reflexões. Desta e de outras razões se fazem as questões patrimoniais.O património não tem dono, o património declara-se como uma acepção do conceito de existência e de complementaridade com o ser humano.O património imóvel nem sempre é constituído por monumentos, mas partamos do princípio que o património imóvel, enquanto património, é o “monumento”, independentemente da função e importância que lhe está associada.Nesse sentido «o monumento é símbolo que espera a recordação, o seu significado mais radical só será apreendido se as suas conotações forem confrontadas com o que elas também omitem e ocultam.» CATROGA (2001:25)Resta-nos concluir que: O património edificado precisa de se dar a conhecer, de se afirmar enquanto repositório de sensações, actos vivenciais, testemunho de uma época de afirmação artística e, finalmente, elemento de pertença global não unificada, mas aberto e fazendo parte dessas culturas, das quais não se conhecem as fronteiras, nem se pretendem conhecer.CATROGA, Fernando. “ Memória História e Historiografia”, Quarteto Editora, Coimbra, 2001.
Património Cultural, Património Edificado
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