“Monológos da Marijuana” no Cine-Teatro de Alcobaça

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David Mariano Foi uma das obras mais aplaudidas dentro (e fora) da Broadway, em Nova Iorque, e que já passou por países como Argentina, Chile, Brasil, Venezuela, Espanha, chegando agora Portugal onde encontra a sua merecida adaptação: “Monólogos da Marijuana” sobe ao palco do Cine-Teatro de Alcobaça no próximo dia 4 de Julho, pelas 22h […]
“Monológos da Marijuana” no Cine-Teatro de Alcobaça

David Mariano Foi uma das obras mais aplaudidas dentro (e fora) da Broadway, em Nova Iorque, e que já passou por países como Argentina, Chile, Brasil, Venezuela, Espanha, chegando agora Portugal onde encontra a sua merecida adaptação: “Monólogos da Marijuana” sobe ao palco do Cine-Teatro de Alcobaça no próximo dia 4 de Julho, pelas 22h (e pelos vistos vai ser permitido fumar em recinto público: isto a acreditar pelo título). É oficial: a marijuana é hoje um tema universal, desmistificado e transversal a toda e qualquer sociedade, cultura, idade ou género (e quem nunca pecou, quer dizer, quem nunca fumou, pelo menos uma pequena “passa”, que lance a primeira pedra).

Mas não se espere aqui uma apologia do consumo de marijuana, e muito menos de qualquer tipo de outras drogas, antes sim uma peça onde as três personagens reflectem de uma forma irónica e com muito humor, sobre o “universo” que rodeia a controversa marijuana: os prós, os contras, as contradições, as crenças, as ilusões, os mitos e mistérios, os ritos e rituais, enfim, o raciocínio (ou falta dele) da sociedade moderna em relação a este “fruto proibido” (e que hoje, como sabemos, já não é assim tão proibido). Durante aproximadamente sessenta minutos, poderá assistir-se a uma montagem mordaz e muito actual, discutindo com muito humor, sem qualquer pretensão activista nem a favor das drogas, aquilo a que eles chamam um fenómeno social em ascensão (nós diríamos que o “fenómeno” há muito que está em alta e temos dúvidas que possa subir mais alto). Quem o diz são o colectivo teatral A Kind of Black Box, cujo trio de actores (João Craveiro, Paulo Duarte Ribeiro e Tobias Monteiro) já trouxe a Alcobaça no ano passado a irresistível “Bíblia: Toda a Palavra de Deus Sintetizada”. Do sagrado (“Bíblia”) ao profano (“Marijuana”), eles não perdoam ninguém, os que fumam e os que não fumam, os que apoiam ou não apoiam o consumo, os que defendem ou não defendam a legalização, ninguém escapa à capacidade de sátira e ao espírito mordaz deste conjunto de personagens que lá vão avisando: “Quem fuma ri, quem não fuma ri ainda mais!” Vai uma “passa”?

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