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Arte Xávega regressa ao areal da praia da Nazaré

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Iniciativa irá decorrer todos os sábados até ao dia 20 de Junho David Mariano É um dos mais tradicionais tipos de pesca da Nazaré e verdadeiro património cultural e social da comunidade nazarena: a Arte Xávega volta ao areal da praia, todos os sábados à tarde, até 20 de Junho, naquela que é a evocação […]
Arte Xávega regressa ao areal da praia da Nazaré

Iniciativa irá decorrer todos os sábados até ao dia 20 de Junho David Mariano É um dos mais tradicionais tipos de pesca da Nazaré e verdadeiro património cultural e social da comunidade nazarena: a Arte Xávega volta ao areal da praia, todos os sábados à tarde, até 20 de Junho, naquela que é a evocação de um dos rituais de pesca mais carismáticos das últimas décadas do século XX, e que devido a factores de ordem económica e social e, sobretudo, pelo avanço da tecnologia de captura de pescado, caiu em desuso. Todavia, os esforços conjuntos da autarquia, entidades locais e pescadores procuram agora preservar e reavivar esta memória, numa iniciativa que decorre desde 1995. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal da Nazaré, tem como principal objectivo promover a animação do areal da praia da Nazaré e a divulgação da cultura marítima local, através da recriação de uma das mais ancestrais artes de pesca.

Levada a cabo por uma das companhias ainda existentes na Nazaré conhecedoras das técnicas da xávega, e enquadrada pelo belo cenário natural da enseada e do promontório da Nazaré, esta reconstituição pretende transformar-se numa mostra dos rituais de um passado que se pretende preservar e dar a conhecer, não apenas aos visitantes nacionais e turistas estrangeiros, mas também às gerações mais novas. À imagem do que ocorria quando a Xávega era uma arte de pesca ainda em uso, os pescadores lançam as redes de manhã, nas suas embarcações, em zonas específicas do mar, ao largo da costa, designadas por “lances” (conhecidos pelos pescadores a partir dos chamados enfiamentos dos sinais de terra e de mar). Já à tarde, as redes acabarão por ser recolhidas, a partir de terra, por pescadores e peixeiras, naquele que é o momento mais simbólico e emblemático da arte xávega. O peixe capturado será, posteriormente, vendido numa improvisada lota de praia (em frente à Praça Sousa Oliveira), reconstituindo também os antigos processos de venda, nomeadamente o “chui” – o sinal de compra do pescado (de referir que a realização da arte xávega está condicionada às condições atmosféricas e de mar).

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